Without you I don't live - Capítulo 161
— Oi amores, licença. —
Eles simpáticos, retribuíram meu sorriso. — É que meu namorado está fazendo uma
brincadeira comigo e preciso ver uma coisa rapidinho.
— Claro. Viu, Jonas, é
assim que deve fazer. — Não tiro o sorriso envergonhado das bochechas.
Mexo no centro de mesa, viro e reviro o vaso, fico nisso por
quatro minutos. Passo o olho entre as flores e vejo um pedaço de papel muito
bem amassado. Pego-o e Agradeço o casal.
— Eu tenho vontade de
matar você. Vê se pode me fazer passar vergonha. — Mordo seu lábio inferior.
“ Agora você deve estar
querendo me trucidar, mas afirmo que tudo isso é por uma boa causa.
A próxima dica está num
lugar onde fica objetos parecidos com o PRIMEIRO presente que te dei
P.S: antes de namorarmos. ”
P.S: antes de namorarmos. ”
— Você está me fazendo
passar por cada coisa. Vai ter troco.
O primeiro presente que ele me deu, ainda quando amigos, foi
um livro antigo da avó dele. Meu Deus, onde vou achar esse livro aqui?
— Por favor, amor. Chega dessa brincadeira.
— Olha só, eu planejei muito esse dia. Não venha estragá-lo agora.
— Nossa Micael, desculpa. — Beijo-o
— Por favor, amor. Chega dessa brincadeira.
— Olha só, eu planejei muito esse dia. Não venha estragá-lo agora.
— Nossa Micael, desculpa. — Beijo-o
Entramos na recepção da pousada, logo à frente vejo uma sala
de estar para todos os hóspedes. Junto os pontos novamente. Uma estante. Mexo
nos livros ali, parecendo uma idiota; Micael, como sempre, gargalhava da minha
cara. Acho outro papel colado num livro antigo “Auto de Fé”, esse foi o
primeiro presente. Folheio -o e encontro a próxima dica colada na contracapa.
— Micael, para de rir, Meu
Deus! — Bato em seu ombro. — Esse aqui é o mesmo livro que foi da sua vó ou é
só uma cópia.
— É o mesmo. Pode levar,
já combinei com a atendente.
— Você é maluco, doido,
psicopata ou os três?
Gargalhamos juntos.
“ Está chegando ao fim já.
A próxima dica está na primeira coisa que viu quando chegou aqui. ”
— A porta do nosso chalé?
— Ele assentiu.
— Até que você é bastante
inteligente.
— Fica brincando mesmo,
vai ter volta. Eu nunca passei tanta vergonha no mesmo dia.
Retornamos para o quarto, essa próxima acho depressa pois
estava colada atrás da porta. Bem fácil, concordo.
“ Está acabando!
Procure naquilo que você
ama usar, coloca o mundo lá dentro e nunca acha nada.
Coloquei enquanto
estávamos vindo para cá. Guarde-a com
carinho. ”
— Não é possível que você
conseguiu? — Pego minha bolsa em cima da mesa de jantar. — Micael, como? —
Pergunto sobre a chave estranha que está entre minha carteira e meu batom.
— Você estava com olhos
vendados e ainda cochilou.
Reviro os olhos mais uma
vez.
Pego a pequena pista no papel que envolvia a chave e leio em
voz alta.
— “Ande o número de passos
que corresponde ao dia que te beijei pela primeira vez. ” — Olho-o incrédula —
Assim você vai acabar comigo. — Sento um pouco na cadeira para pensar. Foi em julho,
agora a data não consigo recordar.