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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Without you I don't live - Capítulo 178



[Rio de Janeiro, 26 de julho de 2014, 16h26]

POV Sophia

      Acabei dormindo na casa do Lucas mesmo, foi até legal. Jogamos um pouco e assistimos filme. Sim, não lembro nem a hora que dormimos; por conta disso, então, ontem foi um dia bem cansativo. Meus pés doeram o dia inteiro, assim como minhas costas e fora a dor de cabeça. 
Hoje, por benção, não iria gravar. Marquei com a Lua e a Mel para experimentarmos os vestidos, já que o casamente do Lua será em Outubro. Eu queria resolver logo o meu vestido de madrinha para poder começar a olhar os de noiva.
      Ficamos por horas naquela loja, Lua já tinha o vestido definido, mas a Mel experimentou vários até achar um. Por falar nela, ainda não contei sobre a gravidez, apesar de achar que ela já percebeu a minha pequena elevação na parte do abdômen.
      Decidimos fazer um outro programa feminino, pegamos alguns filmes na internet, passamos no mercado para comprar aquelas besteiras de doces que todo mundo adora e retornamos para a casa da Lua. Ela disse mais cedo que tinha algo para me entregar, o pior é que não tenho ideia do que seja.
      — Amiga, vem cá. — Chamo a Mel que está na porta da cozinha falando algo com a Lua.
      — Fala, meu amor.
      — Senta aqui do meu lado, porque eu tenho algo para te contar. — Ela faz.
      — O que, Sophia? Não enrola não. Você sabe que eu fico nervosa com essas coisas.
      — Está bem, então. — Esbravejo. — Estou grávida, querida. Já festeja que seu sobrinho ou sua sobrinha que tanto falava está chegando.
      — Para de brincadeira. Isso é verdade? Ô LUA! — Grita. — Vem aqui rápido.
      — É sério sim.
      — Eu não sei o que eu falo. Se eu choro, se eu grito, se eu corro, se eu caio dura aqui nesse chão.
      — Exatamente isso. — Lua chega entrando no meio da conversa. — Tem baby chegando.
      Mel leva as mãos à boca. Um pouco perplexa, penso.
      — Nosso casal, Melanie. Finalmente. — Elas se abraçaram.
      — Até que enfim mesmo que um shipper meu deu certo.
      — Ele me pediu em casamento.
      — Isso só pode ser brincadeira mesmo. É sério, galera? Como isso tudo acontece e eu só tomo conhecimento agora?
      — Calma amiga — Beijo seu rosto. — Para mim também foi tudo muito rápido.
      — Ainda vai levar um tempo para assimilar tudo. — Rio em forma de deboche do jeito que Mel está.
      — Então fica aí no seu transe. Sô, pega a pipoca lá e coloca sal pelo amor de Deus.
      — Não vou por aquele negócio de tempero verde, não.  Faz mal para saúde, engorda.
      — Se eu fosse você, aproveitava a gravidez e comia tudo o que pudesse.
      — E como faz depois para voltar com o corpinho? — Falo enquanto sigo até a cozinha.
...
      — Lembra disso? — Arregalo os olhos quando a Lua me entrega uma antiga pasta rosa que estava com ela. Ela tinha mesmo guardado.
      — Não acredito. — Agarro a pasta toda rosa, com glitter e ainda com meu nome escrito. O tempo passou tão rápido. Parece que foi ontem que ainda colecionava aqueles adesivos de caderno
      Era tão bom aquele tempo, menos responsabilidade, menos problemas, menos discussões. Tudo era tão mais fácil, o mundo era aquele de contos de fadas. E hoje eu já estou aqui, com uma profissão, morando sozinha e ainda mais, com um bebê.
      — Ah não Sô, para de chorar. — Mel limpa algumas lágrimas que caiam sobre minhas bochechas enquanto folheava as páginas.
      Guardei aqui todas as cartas que fiz e que recebi - inclusive do Micael - tem poemas, poesias, músicas e fotos. Mil e um tipos de lembrança de uma época tão boa. Ah se eu pudesse voltar...
      — Passou rápido, não é amiga? — Lua tirou uma foto de nós três de dentro de um dos plásticos. Provavelmente estávamos com quinze anos.
      — Demais. — Sorrio entre algumas lágrimas que ainda insistiam em cair.
      — E olha vocês aqui. — Mel separa uma das fotos dentre o monte que estava em sua mão.
      Pego a foto da mão dela. Foi a primeira que eu tirei junto com o Micael. Nossa Primeira. Essa aqui vou guardar em outro lugar. Separo-a das outras.
      — Nossa Sophia, essa letra está linda.  Cria uma melodia para ela.
— Boa. — Brinco. — Depois eu vejo isso com calma, senão vou chorar até amanhã.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Without you I don't live - Capítulo 177



...
— E esse anel aí? — Lucas sentou ao meu lado no sofá.
A maioria dos convidados já tinham ido embora, realmente os que ficaram são só os meus amigos do Projac. Não parei um minuto essa noite de olhar meu celular, ver se tinha alguma mensagem, alguma ligação ou mesmo se ele tinha postado alguma foto nas redes sociais.
Estou decidida a não puxar assunto, muito menos de ir pedir desculpas. Se ele quiser, ele que venha.
— Vou casar, querido. — Bebo um gole da bebida dele.
— Você vai o quê? Sério?
— Até agora sim.
— Ele foi gravar mesmo? Pensei que não viesse por não gostar de mim.
— Não viaja. Ele não tem nada contra você. — Gargalho, por dentro. — E sim, acho que já gravou, ou então grava só amanhã.
— E você preferiu vir aqui? — Convencido, alisou o abdômen.
— Mais ou menos. Já tínhamos um compromisso, não iria desmarcar para ir em algo que ele me convidou bem depois.
— Posso confessar uma coisa?
— Fala. — Olho mais uma vez no visor do celular. 2h57 já? Preciso ir embora, já tinha passado da hora.
— Você é uma das mulheres mais fodas que eu conheço.
— Lindo elogio, continua assim que acha uma namorada fácil fácil — Debocho. — Preciso ir embora, já está muito tarde.
— Lógico que não. Não vou te deixar ir sozinha daqui até seu apartamento.
— Mas é perto, Lucas. Não demoro nem dez minutos.
— Dorme aqui. É perigoso, Sophia. Não teima.
— Não precisa.
— Fica tranquila que não vai estar sozinha comigo. — Bagunça meu cabelo. — Esse povo aí tudo vai dormir também.
Realmente ele está certo, por mais seja rápido, não poderia arriscar andar de carro esse horário, sozinha e no Rio de Janeiro. Posso dormir aqui, mas acordar bem cedo e voltar para a casa.
— E amanhã ninguém trabalha não?
— Só de tarde, depois tem Round 2
— Para vocês, porque eu já estou morrendo aqui. Gravidez deixa qualquer mulher um porre.
— Você até que está mais legalzinha, mais bonitinha também.
— Aí criatura, fica quieto, por favor. — Apoio a mão na coxa dele para levantar, mando um beijo no ar em forma de brincadeira e vou até a Rafaela.

POV Micael

      Cheguei em São Paulo ainda de manhã e logo fui treinar com a minha banda. Amanhã além de participar do programa ainda vou cantar então há toda uma preparação.
      Tento esquecer ela por algumas horas para me focar realmente no que vai acontecer amanhã. Foram tanto tempo buscando, desejando e trabalhando fielmente para isso acontecer.
      Pego meu celular para ver se ela ao menos tinha pensado em mandar alguma mensagem de boa sorte ou algo do tipo. NADA. Não tinha nada, nenhuma ligação, nenhum áudio, nenhuma mensagem, absolutamente nada.
      Entro no perfil dela no Facebook, levo um susto com a enxurrada de fotos que vi. Era tanta marcação e tanta gente. Essa festa deve ter sido boa.
      Subo a sua linha do tempo e vejo no tópico uma foto que o Lucas havia postado há mais ou menos vinte minutos. Ela estava linda demais, aquele corpo, aquele sorriso, aquela boca.  Meu Deus, cara, se controla!
      A legenda era “ E quem foi que disse que a noite terminou? Ainda está só começando!!”. OI? Respiro fundo. Lembro da merda que deu quando ele postou aquela foto com ela.  Finjo que não vi. Get over! Rio sozinho dentro do enorme quarto do hotel.
      — Você poderia estar aqui, criatura. Viu só! — um pouco mais calmo, digo olhando para a foto de perfil dela.
      Ela poderia ser um pouquinho menos mais bonita porque seria mais fácil de ignorar. Assim é humanamente impossível.

      Saio logo do perfil dela, programo o despertador para amanhã e o bloqueio. Pego uma outra calça de moletom dentro da mala. Horrível esse frio. Entro no banheiro e ligo o chuveiro na temperatura mais quente que têm. Amanhã vai ser um dia cheio. Ô se vai!


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Without you I don't live - Capítulo 176


[Rio de Janeiro, 24 de julho de 2014, 20h26]
      Queria tanto saber como ele estava lá na gravação do programa, queria tanto saber como está o coração dele. Se está nervoso, se está ansioso. Por que isso tem que ser tão difícil?
      Desperto-me e vou até meu closet, hoje não está uma temperatura muito fria, mas sim amena. O aniversário vai ser na casa dele, então creio que não faça mais calor do que já está.
Pego uma saia de lantejoula dourada no acima do joelho e que deixava uma parte da coxa exposta. Visto uma blusa de linho cujas mangas eram longas e a cor, um degrade de bege na barra para preto
Aproveito que meus pés estavam bem menos inchados e abuso no salto, com minha outra queridinha, ankle boot marrom. Sou apaixonada por esse tipo de bota, dá um ar de graciosidade e elegância.
Vejo rápido se o Micael tinha mandado alguma mensagem, em vão. Quer saber, dessa vez ele que vai correr atrás.
Faço a pele e vou direto para os olhos, não queria nada muito forte, aplico uma sombra clara no canto inferior e esfumaço até chegar no preto.  Passo um batom vermelha, máscara de cílios e um lápis de olho bem preto.
Termino o que tinha que fazer ali, pego minha bolsa de ombro marrom, tiro o celular do carregador, mando uma mensagem para meus amigos avisando que já estava chegando.
— Hoje você está aparecendo bem, viu? Desce jeito a mamãe não vai entrar mais nas roupas dela. — Falo em brincadeira enquanto mexo na minha barriga.
...
— Oi oi, meus amores.
— Até que enfim, chegou! — Lucas vem em minha direção, me abraça tão forte que sinto os pés no ar.
— Nem demorei tanto assim. Queria que eu fosse a primeira a chegar na sua festa?
— Claro. Convidada especial tem que ser a primeira. — Gargalho junto dele.
— Ok então, dá próxima chego cinco horas antes.
— Isso mesmo. — Bato em seu ombro. — Aqui seu presente — Entrego a ele a sacola com os presentes que comprei hoje mais cedo.
Abraço-o
— Desejo a você toda, toda, toda a felicidade do mundo. Muitas realizações, muitas conquistas, muita saúde, muitas gatas— sorrio— E que nossa amizade cresça cada vez mais. Você sabe que poder contar comigo para o que der e vier. — Falo entre abraços.
— Obrigada, linda. Obrigada por tudo. Agora vem que eles já estão lá dentro, começaram a beber cedo.
— Então hoje a festa vai ser boa?
— Ótima, já está sendo. — Pisca para mim, retribuo.
— Agora sim eu vi vantagem.
— Nem pense, porque você está com o meu bebê aí dentro.
— Pode deixar, Lucas. Sei cuidar dele ou dela.
— Da Stella.
— Quem?
— Ela, o nome é Stella.
— Pronto. — Gargalhamos mais uma vez, juntos — Já bebeu muito, só pode.
— Fica quieta, gata. Vamos entrar logo.
      Entro na casa do Lucas e seguimos até a varanda e a área externa onde todos estavam. A decoração está incrível, cores em neon para todo o canto.
      Cumprimento todos que estão ali e sento em um lugar vago. Olho para a Rafa e me assusto por ela já estar alterada.
      — Olha quem chegou. Agora sim o Lucas ficou feliz. — Mari beija meu rosto e me abraça junto do Lucas ao mesmo tempo.
      — Sô cadê seu namorado? — Ela pergunta.
      — Em São Paulo, gravando um programa de TV.
      — Nossa, que chique! — Todos da mesa riram do comentário dela. — Queria conhecer ele pessoalmente, porque por foto é um pecado, desculpa.
      — Está muito alegrinha não acha, Mariana? — Brinco com ela também.
      É tão bom ter esse relacionamento com eles, foi tudo tão rápido, tão intenso. Todos são pessoas legais, vou sentir falta quando a novela acabar.

      Continuamos a conversa ainda à mesa e logo vamos para a pista. Pega uma bebida no bar, nada muito forte. 

Desculpem o tamanho, amores. Assim, vocês já até sabem o motivo. Quando melhorar aumento ;)
Comentem...

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Without you I don't live - Capítulo 175



Acordo mais cedo que ela para ajudar o Renato na escolha da tal viagem que queria fazer. Levanto e dou um beijo em sua cabeça e entro no banheiro. Agora tudo estava mais tranquilo.
Faço todas minhas higienes, visto uma calça de moletom cinza e um casaco preto, está realmente frio.
Saio do quarto dela e como sempre, fico alguns minutos fitando aquela foto dela ainda criança.  Será que nosso bebê vai ser tão lindo assim?  Sigo até a cozinha, Renato mexia no computador encostado no balcão.
— Bom Dia! — Comprimento aos dois e sento ao lado dele.

 POV Sophia

      Fico na cama até mais tarde, impressionante como meus pés doíam, na verdade, hoje tudo está doendo.
      Apesar disso, estou radiante, com um sorriso fixo no rosto, por tudo o que aconteceu hoje. Feliz por meus pais aceitarem tudo isso, feliz por estar junto das pessoas de quem eu amo e por incrível que pareça, sem nenhuma desavença.
      Combinei passar uma tarde com minhas antigas amigas aqui de São Paulo, éramos bastante unidas, mas acabou que cada uma foi tomando um rumo diferente. Vou andando até o banheiro com passos pequenos e lentos, ligo o chuveiro na temperatura mais quente que tinha.
      Não demoro muito no banho para não atrasar o encontro com as meninas. Enrolo-me no roupão e abro minha mala, coloco minha meia calça fina preta; uma saia de couro também preta dois palmos e meio acima do joelho e uma blusa cinza com detalhes em vermelho de uma lã mais fina.
      Procuro minha queridinha no meu armário e lá estava ela, num canto quase nada gasta. Minha bota over the knee preta. Ainda bem que minha mãe não mexeu nela, foi difícil encontra-la, tanto que comprei pela internet e de um site internacional ainda. Torço para entrar nos meus pés um pouco inchados.
      Ela tem um salto bem fino, o que me causava certa preocupação por já estar cansada.
      Faço o meu tratamento de pele e aplico uma leve maquiagem. Tiro meu celular do carregador.
      — Três e meia?! — Assusto. — Como assim? — Pego meu sobretudo preto de dentro da mala, minha bolsa e desço correndo.
      — Boa Tarde, não é, filha? — Minha mãe me olha dos pés à cabeça. — Já vai sair?
      — Marquei um encontro com as meninas.
      — Ai amor, manda um beijão pra elas. Fala que podem vir aqui em casa quando quiserem.
      — Ok. — Beijo-a no rosto — Cadê o Micael?
      — Serve eu? — Levo um abraço por trás.
      — Serve. — Gargalho enquanto ele distribuía alguns beijos em meu rosto.
      — Aonde vai assim, toda arrumada?
— Sair com minhas antigas amigas.
— Ah sim. Vai demorar?
— Não sei, mas não pretendo porque amanhã voltamos cedo para o Rio.
— Vão que horas? — Minha mãe fecha o livro que lia e cruza as pernas.
— Nosso voo é 11h30.
— Nossa gente, poderiam marcar para depois do almoço.
— Mãe, segunda começa tudo outra vez, o melhor é voltar no domingo cedo mesmo.
Beijo os dois, pego a chave do carro da minha mãe e vou para a garagem.

[Rio de Janeiro, 23 de julho de 2014, 18h31]

— Você não vai comigo mesmo? — Micael fica sobre mim enquanto segura meu pescoço
— Não, já falei que tenho aniversário para ir.
— Eu realmente não entendo você. Prefere ficar aqui e ir no aniversário desse seu amigo a ir comigo para gravação.
— Não é assim, amor. Ele me chamou primeiro, já tinha combinado.
— Mas eu sou eu, cara. — Micael senta ao meu lado.
E o Lucas é o Lucas. Qual o problema?
— Problema que é comigo que você tem um relacionamento e não com ele.
— Ah pelo amor de Deus. Ciúmes agora?
— Lógico, você acha normal isso o que quer fazer?
— Se você tivesse falado antes com certeza iria, mas ele me chamou primeiro.
— Amor, o que quero que entenda é que se fosse ao contrário, eu iria te acompanhar.
— Lá vem você com essas comparações. Eu não sou assim.

— Você apenas não valoriza quem está do seu lado.
— QUE? — Ergo minha postura.
— É isso mesmo que ouviu. Você não faria por mim nem 1% do que eu faço por ti.
— Nossa, obrigada — Bato palmas — Obrigada mesmo. — Começo a falar num tom um certo alto. Não aguento ele querer me cobrar tanto. Isso é insuportável.
      — Agora vai começar o seu showzinho de sempre? Quem tinha que ficar nervoso aqui sou eu.
      — Você está procurando uma briga séria comigo, não é? — Ponho as mãos na cintura e o encaro
      — Claro que não. Queria mil vezes te beijar agora a ter que ficar brigando e brigando.
      — Não parece. Você pega uma coisinha pequena e a transforma em algo absurdo. 
      — Não me chamo Sophia não. Foram raras as vezes que eu briguei contigo. Você é quem leva tudo para a briga, você quem dá motivo, com essa ignorância para iniciar tudo isso
      — Que motivo? Você que não sabe compreender.
      — Eu não estou chateado por você ir na festa do seu amigo, estou chateado por preferir ir lá a ir em um evento importante para mim. Eu não vou insistir mais não. Cada um com sua personalidade, certo?
      — Certíssimo.
— Você só tem que entender que as pessoas que mais te amam e que te apoiam é que precisam de retorno. Deveriam ter prioridade sempre.
— Eu concordo com você.
— Não parece, se fosse assim não colocaria planos de amigos na frente dos meus.
      — Você está muito errado. Por que deveria desfazer meus planos com meus amigos para fazer o que você quer?
      — Caramba, eu NÃO estou falando em fazer o que eu quero. Estou falando em PARCERIA, parceria de vida, cara. Porra! Pensei que por nos conhecermos a tanto tempo você iria gostar e iria querer fazer parte dos meus sonhos. 
      — Você sabe MUITO  — dou ênfase — bem que eu te apoio e dou a maior força em todos os seus planos. Não venha por isso na história agora.
      — Se diz isso, então demonstra.
      — Meu Deus,Micael, Hello! — Estalo os dedos na frente 
dele — Eu SEMPRE te apoiei, em tudo o que quis fazer, em tudo o que sonhou, muito mesmo antes de sermos namorados. Agora você tem a cara de pau de falar que é para mim demostrar? Faça-me um favor — Volto o olhar para a televisão, porém ainda sinto que ele estava com os olhos fixos em mim. Até tento resistir em não falar mais nada para não aumentar a briga, mas eu falo assim mesmo. — Você está usando o fato de eu não poder ir contigo amanhã como se fosse o meu maior erro. Sinceramente, isso está me cansando
      — Esse não foi seu maior erro, teve outros piores.
      — O que quer dizer com isso? — Desligo a televisão e aumento ainda mais o tom de voz, nem me preocupo com os vizinhos agora. Falta pouco para me tirar do sério.
         
         Respiro

      — Já falei o que tinha pra dizer. Você se preocupa com quem mais te favorece, com quem mais...
      — Ok. O LUCAS ME FAVORECE EM QUÊ, ENTÃO? — Interrompo sua frase.
      — Isso você que tem que dizer. Parece que ele merece mais sua atenção não é?
      — Lógico que não. Se fosse assim, eu estaria com ele agora e não com você. Eu namoraria ele e não você. 
      — Mas amanhã você vai ficar com ele e não comigo, e aí? Qual a desculpinha agora?
      — Desculpa nenhuma. Pra falar a verdade não sei o motivo dessa briga ridícula.
      — Motivo nenhum, eu que sou maluco mesmo por querer que você demonstre mais esse amor que diz que sente.
      — ESTÁ DUVIDANDO DO QUE EU SINTO?  É ISSO MESMO?
      — ...
      — RESPONDE. POR QUE SE FOR, NÃO ENTENDO O MOTIVO DESSE ANEL AQUI.
      — CHEGA! Não vou falar mais nada. — Ele levanta, calça o tênis e desce.
      — Vai embora assim?— Grito mais alto ainda, já com as mãos suando.
      — Vou.
      — NÃO. — Paro na frente dele, bloqueando o caminho. 
      Tenho uma vertigem, porém seguro o corpo para não aparentar nada.
      — Com licença, tenho que arrumar minha bolsa.
      — Vai sair com a gente assim?
      Ele dá a volta por mim, pega a chave do carro e a carteira em cima da mesa de jantar. Sigo-o apenas com o olhar para ver se realmente iria sair desse jeito.
      — É difícil entender que eu não estou indo contigo porque já tenho um compromisso?
      — Não está indo porque não quer mesmo. Você nem grava amanhã para querer colocar isso como outra desculpa.
      — Eu não falei nada sobre isso. Entende logo, meu. Eu já tenho um compromisso para amanhã, porque deveria desmarcá-lo para ir contigo só para não ficar nervoso?
      — Já estou vendo que não entendeu o motivo de nada que falei. 
      — Não entendi mesmo.
      Encosto as costas na parede e apenas o observo saindo dali. Estou tão cansada dessas briguinhas, é tão difícil ter um minuto de paz com ele. 


Amores, tudo bem com você?
Então, tirei o gesso quinta- feira, mas o pulso ainda doí e só com a fisioterapia mesmo para voltar ao normal. Sendo assim, meus movimentos ainda estão restritos, um deles é o de digitar. Como estou digitando devagar, preciso que tenham calma quanto a atualização de capítulos. E outra coisa, agora  é final do ano e tem fechamento de notas, vestibular, provas e recuperação, ou seja, o ritmo vai diminuir assim como os capítulos. 
Tive que diminuir ainda mais a fanfic, porque preciso acabar de postar até Dezembro, porque em Janeiro tenho um vestibular importante e como é reta final preciso de mais dedicação. Vamos com fé e calma para ver no que vai dar. 
Obrigada por todas as mensagens de melhoras. 
Comentem e por hoje chega de notas finais kkk

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Recado Importante!


Amores, como disse nas notas do capítulo anterior: Eu estou com um problema sério no meu pulso esquerdo, vinha sentindo fortes dores desde terça passada, mas como ainda estava em semana de prova só pude ir no médico sábado. Ele imobilizou meu antebraço
 ( sim, estou com gesso :( ) e vou tirar daqui a  10 dias. Depois algumas sessões de fisio ... 
Enfim, fica muito complicado digitar só com  uma mão, ainda mas que já é acostumado com as duas.
Vim dar uma explicação porque não acho justo com vocês, fazê-los esperar sem saber de nada. 
Sei que são uns amores e que vão compreender. Assim que puder volto para nossa reta final. Obrigada pelo carinho.
P.s:Morri de dificuldade de escrever esse recado kkkkk

Não abandonem o blog,prometo de verdade voltar assim que o médico me liberar à usar as duas mãos. Beijos e até mais

;(
Atlas de Anatomia lá atras <3

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Without you I don't live - Capítulo 174


      — E o trabalho de vocês, como fica? — Meu sogro pergunta.
      — Quanto a novela, já resolvi a situação com meu diretor e o Micael vai continuar fazendo o que faz. Eu fico com o bebê nos dias de show, sem problemas.
      — Isso tudo é uma loucura. — Renato quis levantar da mesa, mas mantem-se reto.
      — Eu sei pai, mas agora não adianta mais. Daqui a alguns meses vai ter um bebê sim e o importante e que eu e ele vamos estar juntos. Eu não queria ter decepcionado vocês, desculpa, de coração.
      Encaro-a e vejo as lágrimas rolando pela bochecha. A última coisa que eu queria era que ela voltasse com a revolta contra o nosso filho.
      — Sophia, você não decepcionou ninguém. Eu só estou falando porque no fundo queria que aproveitasse bem sua vida, trabalhasse muito e depois arranjasse um filho. Mas eu sei que você tem total capacidade de educar essa criança, sempre teve. — Ele segurou a mão dela.
 — Você já é uma mulher, tem o próprio apartamento, próprio trabalho, própria renda. Sempre, desde adolescente, já admirava sua determinação. — Procurei permanecer em silêncio. Não queria atrapalhar aquele momento dos pais com a filha, mas também queria pega-la no colo e a fazer parar de chorar.
— É difícil para os pais perceber que sua garotinha já é uma mulher e que vai ser mãe. — O pai dela também se aproximou dela. — Mas eu confio em você e sei que será uma mãe e tanto. E eu confio em você também, Micael. — Disse colocando a mão em meu ombro. — Você tem agora as duas pessoas mais importantes da minha vida. Proteja-as.
...
Depois de todo o jantar, ainda conversamos mais um pouco. Graças a Deus foi bem mais tranquilo. Sophia mostrou a foto do ultrassom e até deixou a mãe dela tocar na barriga e tudo mais. Não me aproximei muito, queria deixá-los aproveitar o momento.
Renato foi até o escritório para pegar o notebook, já iria ajudá-lo a encontrar alguns lugares para uma digna viagem. Sophia foi para o seu quarto junto da mãe. Imagino que as duas estejam tendo um “papo de mulher”, gargalho sozinho pensando se ela estaria contando como e onde o bebê foi feito.
Continuei mostrando ideias para ele e também mostrei alguns sites com recomendações e críticas de algumas agencias e de hotéis para passar a temporada. Branca ficou um pouco mais de tempo com a Sophia lá dentro. Queria logo falar com ela, saber como realmente estava depois de tudo isso.    
Começo a mexer em algumas redes sócias, falo com alguns fãs no twitter e respondo algumas mensagens. Por mais dez minutos, Branca saí do quarto da Sophia e senta ao lado de Renato para olhar os destinos. Percebo então uma brecha para ir correndo para ela. Dou um boa noite para cada um e agradeço aos dois por tudo que fizeram.
Esse apartamento é bem grande, tinha várias portas, só não me perco porque sei que a porta da Sophia tem um quadro bem grande ao lado, uma foto dela. Na foto Sophia tinha o cabelo num tom loiro escuro, aparentemente sete anos, pois estava banguela. Bato na porta antes de abrir, assim que ela responde, abro devagar.
Sophia parecia minúscula deitada encolhida naquela cama gigante que tinha. Ela me encara com o rosto inchado, porém sorrindo. Sento ao seu lado.
— Eu admiro você, sabia? Admiro essa determinação, esse gênio, esse temperamento. Admiro você por inteiro. 
— Deita aqui. — Bate no espaço ao lado direito. — Estou precisando de um abraço seu.
Troco de roupa rapidamente. Coloco no lugar da calça jeans, uma calça de moletom. Já estávamos em período frio, ainda mais aqui em São Paulo e com o ar-condicionado ligado.
— Pronto. — Puxo-a pela cintura e ela deita sua cabeça em meu peito. Solto o coque em seu cabelo, para acaricia-lo até dormir
— Obrigada de coração por tudo o que falou, por tudo o que fez/faz/fará por mim. Obrigado por ser esse cara tão maravilhoso, tão gentil e tão cuidadoso comigo. Prometo te fazer o marido mais feliz do mundo. — Gargalhou.
— Com uma mulher dessas não tem como ficar triste.
— Para de brincar, eu estou falando sério.
— Eu também. Você é foda demais, amor. É sinistra em todos os sentidos. Tem um caráter invejável e é de um coração tão grande. Queria ser pelo menos 10% da pessoa que é.
— Posso te pedir uma coisinha só?
— Peça à vontade.
— Me dá um beijo.
— Só um que você quer?
— Isso já é contigo. — Ela morde os lábios.
Ela estava de um pijama de frio, era muito macio aquele tecido. Levanto rapidamente a blusa para beijar sua barriga e desço mais rápido ainda. Teria que me controlar de não a agarrar aqui, na casa dos meus sogros.

Amores, tenho uma boa e má notícia ;) A má primeiro rs, estou com um problema no pulso, então por enquanto não posso escrever muito. Vou continuar escrevendo, mas só usando uma das mãos ;( Rapidinho já volto a funcionar como antes. E a boa é que as semanas de provas acabaram! Enfim, espero que compreendam. Sei que piso muito na bola com vocês mas infelizmente essas coisas acontecem...
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