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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Fim!



Então meus amores, infelizmente nos últimos meses as coisas vieram tomando um rumo diferente. Tentei por vezes manter isso aqui de pé, mais por vocês do que verdadeiramente por mim, porém chega uma hora que não dá mais.
Eu comecei esse blog por amor a escrita e a essas duas pessoas que foram muito especiais para mim por um bom tempo, comecei sem pretensão alguma, nada além de juntar o que mais amava.
De repente, vi que vocês haviam retribuído toda dedicação e tempo que depositei nessa fanfic, vi que estavam gostando do que escrevia. Foi magnífico.
Só que o mundo nem sempre é simples assim, só mar de rosas. Esse ano foi um processo bem dificil para mim, passei por coisas que nunca imaginei  passar, caí, levante, caí novamente e levantei. Esse ano e essa nova fase me cobraram uma mudança, me cobraram uma resposta sensata e a maneira que vi para tal foi acabar com tudo aquilo que não está ligado diretamente à mim e ao meu futuro.

Bom, não queria terminar isso antes que o necessário para concluir a história, mas como disse, a vida é uma ciência incompreensível. Eu queria continuar por vocês, só por vocês, porque por mim, já  teria um fim isso a alguns meses atras, mas SINCERAMENTE, não deu.

Quero que saibam e que entendam que eu lutei muito para não abandonar aqui, mas chegou uma hora em que eu não aguentei. A escrita ela tem que te dar amor, te dar brilho nos olhos, te dar uma luz. Não posso continuar escrevendo - e nem consigo- algo que:
1° Não acredito mais
2° Não faz parte de mim mais.
3° Não vejo mais o motivo para continuar.

Chega de lamentações e coisas do tipo... Agora um recadinho especial para vocês que me acompanharam a quase dois anos.

   Obrigada de coração por tudo o que passamos aqui, por tudo o que aprendi, por tudo o que me falaram e incentivaram. Obrigada por serem tão fundamentais nisso e também na minha formação como ser humano. Desculpa por ter que fazer isso.

   Desejo que vocês realizem todos os seus sonhos, todos os seus objetivos e que nunca desistam de nada que anseiam. Por favor, confiem sempre em si mesmos, mantendo o pé no chão sempre. Obrigada por tudo  mesmo e desejo que vocês possam se tornar as melhores pessoas, os melhores profissionais, de bom coração  e principalmente humanos.

   Sempre que acordar lembrem-se que o mundo precisa de vocês para mudar, vocês são os agentes que vão fazer a diferença, cada um com o seu jeito. A partir de hoje leve a vida com uma pureza, não se atenham a fatos futuros ou fatos passados, pensem no presente, APENAS NO PRESENTE.

Espero que essas dois anos tenham sido tão importantes para vocês quanto foi para mim. Agradeço com todo o carinho e quem sabe um dia a gente se encontre, ou nos eventos dos ídolos ou pelos corredores de um hospital , que tenho fé que seja o próximo sonho a realizar.

Obrigada,Obrigada,Obrigadaaa.

Mil beijos, fiquem com Deus. Até algum dia...

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Without you I don't live - Capítulo 180




[Rio de Janeiro, 7 de agosto de 2014, 19:25]
POV Micael
      Se eu contar que estou a ponto de enlouquecer, vocês acreditam?
      Pensei que ela iria vir falar comigo, sei lá, iria mandar pelo menos um oi, mas nada, ela continua sem dar nenhum sinal. Além de ser angustiante, é também preocupante.
      Já deu para mim, já deu de ficar sem saber dessa criatura. Ô Mulher para me tirar o foco. Essa semana fiz alguns shows, tive muitos ensaios, muitos acontecimentos. Acredito que foi só por isso que ainda não pirei.
      Eu REALMENTE cansei. Agora ela vai me ouvir. Corri para o meu quarto, tirei um casaco de dentro do guarda-roupas, peguei minha carteira e a chave do carro.
      Demoro menos de vinte minutos para chegar na entrada do condomínio dela. Quero nem saber se está dormindo ou não. Ela vai me ouvir hoje. VAI!
      — Oi Micael, tudo bem? — Luís fala de dentro da cabine.
      — Tudo tranquilo. E contigo?
      — Tudo bem, também. Quer que interfone pra Sophia ou vai subir sem ela saber novamente? — Gargalho com a expressão que ele faz.
      — Precisa não. Valeu.
Estaciono o carro numa área que estava vaga. Ligo o alarme e corro para o elevador. Isso vai acabar hoje.
      Chego num raio no andar dela. Sigo mais rápido ainda até a porta e aperto a campainha.
      — OI? MI... — Agarro-a pela cintura antes de terminar.
      — CHEGA SOPHIA. VOCÊ CONSEGUIU. — Seguro seu pescoço e fixo os olhos nos dela. — Eu estou MALUCO!
      — Me solta. — Aperto mais ainda seu corpo no meu. — Não é assim. Se é para conversar, então vamos conversar direito.
      — Deixa só eu te dar um beijo antes. Um só. — Empurro-a até a parede.
      Sophia sorri.
      Trago sua cabeça em direção a minha, encaixando nossos lábios.
      — Para e senta ali. — Afasta-se e aponta para o sofá. Sentamos lá, frente a frente.
      — Você sabe muito bem que tudo o que eu faço é porque eu morro de ciúmes de você, morro de ciúmes, cara, não suporto a ideia de você estar em algum lugar longe de mim.
      — E além de ciumento é orgulhoso. Sabe quanto tempo faz que você não fala comigo? Sabe?
      — Ai Sophia, eu sempre fui assim. Vim aqui hoje porque já estou fora de mim, estou refém de você.
      — As coisas não são assim. Eu entendo e conheço seu jeito e sua mania de ser estourado, mas não é desse jeito. Você fala coisas que machucam, fala coisas assim sem nem fazer ideia do que está falando.
      — Eu sei disso também.
      — E aí eu tenho que suportar essas suas crises? Por favor, não dá. Eu até acho legal você ter ciúme, mas um ciúme sadio, aquele ciúme que significa que você se importa com a pessoa.
      — Amor, desculpa vai? Desculpa? — Mexo nos cabelos.
      — Ok Micael, Ok. E depois? Quando ter outra crise ridícula? Eu que vou ter que ouvir você duvidando do que sinto?
      — Sophia, quando a gente está nervoso é assim mesmo. Falamos o que não queremos. É humano.
      — Eu sei disso, e é justamente aí que precisamos mudar. Não dá para ficar discutindo por tudo. Poxa, é bem melhor beijar do que brigar. — Ela ri.
      — Concordo— Acaricio seu rosto.
      — E além do mais, nós dois somos orgulhosos, então é muito melhor acabar a briga em beijo do que ficar quase duas semanas sem falar um com o outro.
      — Eu odeio brigar contigo. Eu odeio.
      — Eu também, amor. Ainda mais agora que vamos ser pais. Temos que nos controlar, entende?
      — Sim, conversar antes de sair brigando e xingando tudo.
      — Exatamente. Um tentar entender o ponto de vista do outro. Um se colocar no lugar do outro. E se ainda não houver consenso aí partir para o plano B: dos beijos.
      — Vem aqui. — Puxo-a para sentar em meu colo. — Como está essa gracinha aqui? — Beijo sua barriga.

      — Dando trabalho já, mas não muda o foco não.
      — Desculpa. — Envergonhado, sorrio olhando para o chão.
      — Eu queria muito ter ido contigo lá. Queria de verdade, juro.
      — Eu sei, eu tenho certeza que você queria, porém não foi.
      — Não fui porque tinha um compromisso. Não importa se era o aniversário do Lucas ou se era algo do tipo consulta médica. É meu compromisso, nem tudo dá não.
      — Mas dava sim.
      — Sério que vai continuar? Se for, eu juro que vou te deixar aí sozinho.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Without you I don't live - Capítulo 179


[Rio de Janeiro, 28 de julho de 2014, 14h41]
      Passei a tarde inteira de domingo olhando a pasta e todas as coisas que tinha lá dentro; coloquei, também, aquela primeira foto com o Micael em um porta-retrato na sala.
      Micael ainda não me mandou nenhuma mensagem nem nada, mas eu também não mandei. Dessa vez, é ele quem corre atrás. Sinceramente, por mais que eu queira falar com ele, por mais que machuque ficar sem notícias, não vou procura-lo. Não vou!
      — Para Sophia. Deixa ele quieto. — Brigo comigo.
      Gravei a novela na parte da manhã, então posso esperar a Lise aqui. Finalmente, ela vai voltar.
      Coloco num canal de filmes e assisto um sobre uma distopia, perfeito por sinal - embora, não largo o celular por nada. Vai que...
...
      O interfone toca e dou um pulo do sofá para atender. O coração já acelera só de ouvir o nome. Ainda não tinha contado sobre a gravidez a ela, com certeza iria gritar.
      — MEU AMOR! — Solto um grito estrondoso e pulo no colo dela.

      — Ai meu Deus. Minha princesa, como você ficou esse tempo? Você se alimentou bem? Se comportou direitinho? Não consegui falar direito contigo lá onde minha filha mora. O sinal é péssimo.
      — Que bom que você está aqui... — Abracei ela com toda a força que tinha. Minha relação com a Lise era totalmente diferente da que tinha com a minha mãe. Ela sempre me tratou como uma filha, mas sobretudo como melhor amiga. — Precisei tanto de um abraço, do seu colo.
      Solto-a e limpo o rosto um pouco úmido.
      — Sophia? — Encarou minha barriga. — SOPHIA! MEU DEUS DO CÉU.  É o que eu estou pensando?
      Fiz que sim com a cabeça, enquanto olho fixamente para o chão.
      — Eu não estou conseguindo assimilar direito. — Senta na poltrona. — É sério que a minha bonequinha está grávida?
      — Sério.
      — Como assim? De quanto tempo você está? E o Micael? Como descobriu?
      — Vamos por partes? — Deito com a cabeça no seu colo. Respiro Fundo. — Pouco tempo depois que saiu, eu comecei a passar mal e coisas do tipo, porém sempre eu tinha uma explicação, nunca que iria imaginar que era um bebê. Aí teve um dia que eu desmaiei e o Micael me levou para o hospital. Lá eu descobri.
      — E como foi para você? Sua cabeça?
      — Você me conhece mesmo. Meu mundo desabou sabe, não era a hora certa, não estava preparada para receber isso. Eu fiquei sem saber o que fazer. Falei tanta coisa, briguei com todo mundo, me transformei num monstro ... — Respiro para tentar falar entre meu choro.
      — Calma Sophia. Não precisa chorar não. Estou contigo agora. — Ela abre aquele sorriso purificador que só ele tem. Que tira toda a culpa, encobre todos os erros.
      — Eu pensei muita besteira, não queria ter essa criança, mas aí ele falou comigo, não o Micael, o bebê, falou comigo enquanto dormia. Ele estava com medo de mim. — Fiquei calada por certos minutos, era impossível falar algo naquela situação que estava. — Eu maltratei ele antes mesmo de nascer, eu dei medo nele. Medo, Lise!
      Ela abaixa e beija minha testa. Permanecemos caladas por mais um tempo ainda. Não queria mais falar sobre isso.
      — Eu não quero mais falar dessa parte, por favor.
      — É claro, meu amor. Não se machuque desse jeito. Não precisa remoer. Vamos pular então.
      — Para a parte boa. — Sorrimos. — Tudo melhorou quando eu fiz minha primeira ultrassonografia, sabe, ouvir aquele coraçãozinho, um ser tão pequeno, tão indefeso. Foi aquilo que me fez ligar a luz. Comecei a pensar que ele só está aqui porque eu tenho sim capacidade de ser uma boa mãe. Fez perceber que por mais que não estivesse nos planos, foi o melhor presente que poderia receber.
      Ela também limpava algumas lágrimas e mesmo assim não paravam de cair.
      — Você é o um dos meus maiores orgulhos. Foi também meu mais louco imprevisto.
      — Aí o Micael me pediu em casamento. — Mostro o anel.
      — Vocês vão me matar desse jeito. Meu coração não aguenta essas coisas não. Tomara do fundo do coração, que tudo na sua vida dê certo, que todos seus planos e sonhos se realizem. Espero também que ele te trate bem e que juntos possam educar esse meu novo netinho aí. — Alisou minha barriga. — Bom, você já sabe que pode contar comigo para tudo, sabe que eu te considero demais.
      — Eu te amo tanto. Estava morrendo de saudade. Mas me fala como está sua filha? E seu neto?
...
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