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domingo, 28 de junho de 2015

Without you I don't live - Capítulo 133



Micael Narrando.

Depois de ficar um tempo lá fora, respiro fundo e volto para o quarto da Sophia. Dessa vez não iria tocar em uma palavra, para não ser mais motivo de briga. Chego lá e encontro com o médico saindo do quarto também. Cumprimento-o e pergunto sobre o estado dela. Logo depois, entro no quarto e a vejo toca encolhida e virada para a parede.

— Posso ficar aqui?
— Claro que pode. — A voz dela, dessa vez, soou doce.
— Eu te amo. — Beijo sua testa e sento na poltrona.
— Depois eu queria falar com você.
— Depois ...  Agora descansa. Qualquer coisa fala comigo.

[...]

Aqui meu amor, seu jantar com os remedinhos — a mesma senhora doce e tão simpática, entrou com a bandeja. — Está melhor?
— Melhorando aos poucos.
 — Ótimo — ela sorri afetuosa. — Faça sua mulher comer tudo, viu?
“Sua mulher”, repito bilhões de vezes em minha mente. Sorrindo mutuamente.
— Gosto horrível desse remédio, Dona Lena
— Eu sei, querida, mas é o remédio que vai te fazer melhorar. Tenho que ir.
Lena saí do quarto de Sophia carregando mais um litro de soro usado.
— Não quero comer isso não.
— Eu sei que comida de hospital é péssima, mas tenta fazer um esforcinho.
— Impossível.
— Pensa, melhor comer a ter que tomar injeção.
Sophia Narrando.
    Acordo com dificuldade, talvez seja efeito do remédio. Olho para o lado e vejo Micael dormindo. Tão encantador. Fico com dó de acordá-lo, então levanto fazendo um certo sacrifício e vou ao banheiro. Tenho que me arrumar rapidamente para a consulta com a obstetra. Reconheço que estou sentindo tantas coisas que não posso relatar. É composição de medo, preocupação, aflição, angústia e ansiedade. Admito que meu trabalho era o único pensamento agora.
    Desde ontem, sinto como se o mundo inteiro realmente tivesse desmoronado em cima de mim. Queria mesmo que tudo não passasse de uma mentira, de um pesadelo. Que amanhã acordaria, levantaria e iria gravar. Sem nenhum bebê em mim. Ah, que dera ter direito a fazer um desejo.

   Após terminar o banho, visto uma calça jeans, agora sim estava explicado por que ela está apertada na região do abdômen. Arrependimento, apenas.


Gente, sério, não me matem pela demora , mas é que a semana de provas vai começar e eu estou precisando de nota, preciso estudar. Hoje passei o dia escrevendo e consegui alguns capítulos para não deixá-los mais duas semanas sem capítulo. Então vou distribuindo de uma forma que fique bom. Conto com a compreensão. 

domingo, 21 de junho de 2015

Without you I don't live - Capítulo 132

— Mais um motivo para ter atendido.
— Eu não quero falar com ele, na verdade, não quero falar com ninguém.
— Nossa, desculpa aí. Ela já me contou.
— Contou o que?
— Ué, que está grávida.
— Pelo amor de Deus, não me lembre desse pesadelo. — Afundo a cabeça dentro da cabeceira.
— Não estou entendendo você. — Aproximou-se — Pesadelo? Você realmente chamou seu filho e sua gravidez de pesadelo?
— Sim, chamei e chamo quantas vezes forem necessárias. Isso só veio para atrapalhar minha vida. Quem dera se eu pudesse desejar que essa criança desaparecesse.
— Meu Deus!
— Lua, eu estou no começa da minha carreira, estou em uns dos melhores momentos e essa criança.  — Seguro para não chorar.
— Está preocupada com sua carreira e não com a situação de que vai ser mãe?
— Sim, porque agora o que mais importa é minha carreira. Meus sonhos.
— Mais importante até que seu filho?
Realmente, as palavras saiam da boca dela e viam como tiros para cima de mim. Acho que uma surra doeria menos a ter que ouvir tudo isso. Apenas me contenho e me calo. Não responderia mais nada.
— Eu juro para você. Esperava coisas mais fúteis, esperava você deixar de ir comigo em alguma festa, esperava você mentir, esperava até mesmo deixar de amar o Micael, mas NUNCA esperaria que você trataria com tanta frieza um momento tão lindo.
Seco as lágrimas.

— E agora, eu vou embora! Vou lá ficar com o seu namorado, porque ele sim está feliz. Ele sim merece meu tempo. Acorda garota, Micael faz de tudo por você, faz o impossível se tornar possível, vê se percebe as coisas que está fazendo.

[...]


— Licença Sophia. — Sinto um certo alívio por não ser ninguém além do médico. — Está tudo bem?
— Na medida do possível.
— Quando estava entrando aqui na Ala vi uma moça saindo furiosa daqui. Aconteceu algo?
— É minha amiga. Ou era. Não sei.
— Você está num momento tão frágil, Sophia, procura não se estressar.
— Meio difícil.
— É melhor conseguir, se não quiser que nada aconteça. Então, eu vim aqui para falar que só te libero depois de uma consulta com uma ginecologista ou uma obstetra. Por que o que eu podia fazer por você eu já fiz. Agora preciso de um acompanhamento de um médico especializado nisso.
— Tudo bem.
— Amanhã tem uma médica muito boa atendendo aqui. Quer que marque sua consulta?
— Pode sim, claro! Quanto antes voltar para minha casa melhor.
— Deixando bem claro que você precisa seguir uma série de remédios e com alimentação estritamente balanceada.  Daqui a pouco alguma enfermeira vem trazer sua comida, trocar o soro e iniciar o tratamento com suplementos de ferro.
— Qual é a médica que vai me atender?
— Doutora Júlia. Não é por ser minha mulher, mas é uma excelente profissional.
— Ah, agora entendi. — Gargalhei — Vou confiar em você, estou precisando de uma médica de confiança aqui no Rio de Janeiro.
— Verdade, você é de onde mesmo?
— Sou de São Paulo.
— Ah sim. Agora vou dar uma olhadinha num outro paciente aqui do lado. Amanhã cedo a consulta, não esquece.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Without you I don't live - Capítulo 131


Micael Narrando
  Saio desnorteado do quarto dela. Não enxergava um palmo à minha frente. Queria sair correndo para pensar, mas ao mesmo tempo queria estar ao lado de Sophia, principalmente nesse momento.
  Por mais confuso que esteja, queria poder gritar de felicidade. Todo mundo já sabe o tamanho do meu sonho em ser pai e sabem de tudo que passei com a embromação de Clara, mas dessa vez é diferente. Sinto medo. Medo por que agora sei que é verdade.
  As mãos suavam e meus pés pareciam enterrar-se no chão daquele hospital. Ando mais depressa para chegar ao carro. Uma coisa dessas nunca aconteceu comigo. Era como se não estivesse ali. Como se o mundo tivesse virado de ponta a cabeça.
 — Micael! — Viro para ela, extremamente entontecido — Não escuto eu te chamar não?
— Oi? — levo as mãos à cabeça.
— Você passou infrene pela recepção.
— Desculpa. — Sento no banco mais perto que tinha.
— O que aconteceu? — Ela senta ao meu lado.
— Nada. Estou bem.
— Você finge que está bem e eu finjo que acredito. Abre comigo, mané — bateu em minha cabeça — Sou sua amiga!
— O mundo praticamente despencou em cima da minha cabeça e a da Sophia.
— Não vai dizer que terminaram? Isso eu não aceito. Nunca vi duas pessoas se amarem tanto e se completarem tanto quanto vocês.
— Não Lua, isso não.
— Então o que foi? Brigaram?
— Eu não briguei com ninguém, na verdade, estou até sem condições de pensar nesse momento.
— É difícil dizer o que aconteceu?
— Ela está grávida.
— Ela está o que? Grávida? É isso mesmo?
— Sim. E por causa disso está lá estressada, chorando, sem nenhum pingo de felicidade.
— Ai meu Deus! Parabéns — Bagunça meu cabelo. — Estou chocada! Já estava suspeitando, mas Sophia sempre negava.
— Lua, você vai lá ver ela?
— Vou, estava só esperando dar o horário de visita.
— Então se prepara, porque aquela lá, está magoando todo mundo, sem tirar nem por.
— Micael, não leva em consideração o que ela faz. Pensa também no lado dela. Imagina só como deve saber que tem uma criança dentro de você e que agora tem que mudar sua vida e seus planos todos.
— Eu entendo tudo isso. Também estou sem direção no meio disso tudo. Mas ao menos estou feliz, por meu filho ou filha ser de uma mulher que eu amo tanto.
— Depois, quando chegar em casa, vocês conversam. Não adianta esbravejar.  Vou lá. Rapidinho já volto.
Faço que sim.

Sophia Narrando.

Escuto algumas batidas na porta. Não respondo por medo de ser o Micael. Não tenho condições para encará-lo agora. E acho que não vou ter condições de encará-lo nunca mais.
 Apesar de não responder, a porta abre.
— Estou entrando!
— Lua?! Como soube que estava internada? — Encosto na cabeceira da maca.
— Micael me avisou.
— Hm... — Abaixo a cabeça.

I wish disappear now!

— Porque não atendeu quando bati?

— Pensei que fosse ele.

Bônus para vocês, meus amorinhos!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Without you I don't live - Capítulo 130


— Tenho três coisas para falar.
— Três?
— Sim. A primeira é a desidratação, então a senhorita tem mais alguns dias aqui para recuperar tudo o que perdeu. O segundo já é mais sério, olhei o resultado do seu hemograma e os níveis de ferro estão baixíssimos, sendo assim a sua anemia está num estágio avançado. Já prescrevi muitos suplementos de ferro para repor também. E a terceira...
— Ainda? — Sophia o interrompe
— Quando Micael me informou sobre tudo o que estava sentindo eu já estava com uma dúvida sobre o motivo maior que possivelmente resultou tal anemia e desidratação.
— E qual é o motivo? Pelo amor de Deus, fala logo!
— Gravidez.
— OI? — O corpo travou!
Sophia Narrando.
— Não entendi. O que é mesmo?
— Você está esperando um bebê. Parabéns!
— Não é possível! — levo as mãos à cabeça.
— É possível sim. — Ele sorriu — Você não suspeitava?
Permaneço estática. Olhando profundamente a parede de frente a mim.
— Claro que não! — Respondo-o
— E os indícios?
— Nem passou pela minha cabeça.
— Bom, parabéns novamente pelo bebezinho e daqui a pouco venho aqui. Vou deixar um tempinho para vocês, muita informação para compreender.
  Assim que o médico saí do quarto, viro o rosto para o travesseiro. Como pude errar desse jeito? Como pude? Eu não queria chorar ali, na frente dele, mas era algo inevitável. Tudo o que menos queria agora era isso. Juro que poderia ter acontecido tudo comigo, menos uma gravidez, não agora.
— Meu amor. — Escuto-o chamando por mim — Amor — Insiste.
— Por favor, agora não! — Assumo os últimos níveis de força que ainda restara em mim.
— Não faz isso. — A voz dele por pouco não soou.
— Preciso ficar sozinha! — Revido-o olhando para o lado adverso ao dele.
— Olha para mim. — Rogou.
— Eu PRECISO ficar sozinha agora, será que é possível?
— Não posso deixa-la sozinha logo ...
— Eu tenho esse direito! — Alongo o som da minha voz.
— Ninguém disse o contrário. Eu só preciso conversar com você, só quero dizer que estou junto contigo para tudo que precisar. Apenas isso.

— Saí daqui!
— Eu te fiz alguma coisa? — A raiva que sentia de minha própria pessoa, já era tão colossal que nem mesmo o ruído de sua voz apaziguou a situação. Ele tenta mexer nos cabelos que cobriam meu rosto, mas desloco-me contra.
— Não me fez nada, eu só quero pensar. Saí. Não quero olhar pra tua cara agora!
O coração apiedou-se ao vê-lo assim.  Todavia, a dor ocasionada pela minha responsabilidade ao estragar minha vida, já puxava as forças estarão ligadas a mim. Cometi um erro; erro que não tem mais volta. Porque, Meu Deus, o Senhor deixou isso acontecer nos meus planos.

Chorei escrevendo ;( Desculpa a demora mas ta aí!

domingo, 14 de junho de 2015

Recado Rápido!


Oi oi meus amores...
Aproveitaram a semana? Curtiram o Dia dos Namorados?

Sei que hoje faz uma semana que não posto capítulo e sei que vocês devem estar com vontade de pisar na minha cabeça então vim aqui dar uma explicação, sei também que não aguentam mais ler meus recados rsrs
Juro que tentei escrever, mas essa semana fiquei lotada de deveres do colégio. Tive um monte de testes (sério, um monte) , recebi algumas notas de outros testes ;( , tive um monte de trabalho. agora mesmo estou fazendo o de Biologia ( dei uma fugidinha básica), enfim enfim ... Vocês são bem compreensivos, não me cobram e entendem meu lado (amo vocês), mas vim aqui hoje só pra não acharem que abandonei ou coisa do tipo.
Essa semana PROMETO postar.

Agora vou voltar para a minha lida kkk . Mentira, eu AMO biologia.

Beijinhos, fiquem com Deus.

domingo, 7 de junho de 2015

Without you I don't live - Capítulo 129



— Primeiro vou fazer o exame que lhe falei e juntamente farei um outro exame que demora menos ainda.
— Por favor, não me esconda nada.

[...]


 Sophia estava toda encolhida embaixo das cobertas do hospital. Ela assistia à um noticiário da madrugada.
— E aí, minha princesa?
— O que o médico disse? Eu já posso ir embora?
— Calma amor. — Sento na poltrona própria para acompanhantes. — Ele falou que já vem fazer uns exames e que a senhorita está com uma desidratação muito forte.
— Sério?
— Seríssimo. Agora fica quietinha aí, porque você não está em condições para querer sair daqui. Isso que fá ficar enrolando e dando desculpinhas para não procurar um médico. Pelo Amor de Deus Sophia, você já tem 23 anos, poderia ao menos cuidar da sua saúde.
— Eu sei de tudoisso, entretanto, você sabe que eu sempre detestei hospital. Ficar aqui já é um martírio, então eu suplico, por favor não briga comigo. 
  A voz ainda fraca, o jeito que tentava posicionar a mão, o sorrisinho de lado, tudo só colabora para que eu me oferecesse aos céus para ficar em seu lugar. Eu a amo tanto, que se pudesse iria protege-la de todo o mal, de toda dor, toda angústia, medo e aflição. Se eu pudesse, colocaria dentro de um pote de vidro para poupá-la desse mundo bravio e assustador que temos hoje.
  Digo para ela descansar, nada adiantaria ficar acordada, uma vez que não há nem previsão de alta. Beijo-a no rosto enquanto amparava suas mãos e zelava seus sonhos.

— Licença. — Uma senhora baixa, com os cabelos escuros, andar calmo, demostrava ser confiável e carinhosa, entrou. — Ela está dormindo?
— Acabou de dormir agora.
— Ai tadinha, vou ter que tirar o sangue agora.
— Amor. — Sussurro aos pés do ouvido dela — Deixa a enfermeira tirar seu sangue. Vai ser rapidinho aí já volta a dormir.
 Sophia desperta um pouco assustada e encosta nos travesseiros, logo, ela leva os braços em direção à enfermeira, que ao aplicar a agulha, estremece.
— Não faz força, querida, vai ser mais difícil assim.
— Verdade, minha vida, fica calma. — Mexo nos fios de cabelo dela.
 A senhora termina de recolher o material e os guarda dentro de um recipiente.
 — Aqui, moça linda — Entrega um comprimido para Sophia. — Esse remedinho vai deixa-la sonolenta, portanto fica tranquila e descansa. E cuida dela, viu?
— Pode deixar que eu cuido.

Sorri.
[...]

  O fim da madrugada passou bem lento. Sophia dormiu o tempo inteiro, enquanto as enfermeiras trocavam de hora em hora o soro já gasto. Não consegui descansar pois fiquei admirando-a dormir. Não tinha imagem mais linda e singela que essa. Por sorte, eu tinha um carregador do celular guardado no carro, então vou até o estacionamento do hospital, pego o que queria e ando um pouco pelo jardim. As incertezas do resultado dos exames dela atormentam minha mente, tento alguma distração, porém nada tirava a ideia que o que ela tinha era realmente sério. Ligo para minha mãe sobre a estadia repentina da Sophia no hospital. Ligo também para minha sogra. Termino de dar uma volta pelo jardim, passo na lanchonete para comprar um café, precisava despertar o corpo. Feito isso, olho no visor do celular, respondo mensagens nas redes sociais e volto para o quarto dela

— Olha quem é que acordou?
— Bom Dia. — Abre um sorriso amarelo e sonolento.
— Está melhor?
— Bem melhor.
— Seu rostinho já está melhor mesmo. — dou um selinho rápido.
— O médico veio aqui enquanto estava dormindo? Falou alguma coisa dos exames? Quero ir embora!
Eita mulher apressada! Ele não veio aqui ainda.
— Onde estava?
— Fui no carro pegar o carregador do celular, depois fiquei andando lá fora e comi uma coisinha na lanchonete.
— Olá! — Doutor Caio abre a porta do quarto depois de algumas batidas tímidas.
— Pode entrar! — Sophia o responde.
— Veja quem está melhor. Tudo tranquilo?
— Sim! Doutor, o resultado do meu exame já saiu
— Já, mas decidi vir só agora de manhã porque sabia que estava dormindo pelo efeito colateral do remédio.
— E então? — Pergunto  afobado

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Without you I don't live - Capítulo 128



— Meu amor, não faz isso comigo. — Pego-a no colo com rapidez e corro para o sofá. Encosto-a nas almofadas. Juro, que eu daria tudo para não a ver naquele estado. Sinto sua pulsação bem forte, confesso que deu uma tranquilidade.
  Vou em disparada pegar a chave do carro na cabeceira da cama 
dela. Pego também meu celular e minha carteira. Não tinha outra escolha a não ser correr parar o hospital. Salto as escadas com mais fugacidade ainda.
  Seguro suas mãos assustadoramente gélidas. Início uma oração para ela. Eu sabia que ela estava doente a meses e não fiz nada; não insisti, não obriguei, apenas deixei-a fazer o que quisesse e agora ela está nesse estado.
  — Olha só a que ponto chegou, Sophia! — Abano-a
— Hm? — Lentamente, abre os olhos azuis, desta vez, sem brilho algum.
— Graças a Deus! Beijo sua testa
— Oi? — Fala com a voz enfraquecida.
— Está melhor?
— Minha vista está escurecendo novamente.
— Fica calma.
  As mãos e os pés dela tremiam. Recomendo-a que fique estática e subo mais uma vez até o quarto. Agarro o primeiro casaco que vejo.
— Vem amor. — Ajudo-a sentar — Vou leva-la ao hospital. Veste esse casaco, porque está frio.

[...]


— O que houve com ela? — O médico de plantão entra na emergência onde Sophia estava deitada.
— Eu não sei direito, mas estava dormindo aí quando dei falta dela, desci e Sophia estava no chão. Demorou praticamente 10 minutos para acordar.
 — Pressão dela está baixíssima. Você tem se alimentado?
— Não muito. — Ela o responde.
— É uma luta fazê-la comer alguma coisa.
— Lúcia, leve-a para o quarto e primeiramente a deixe no soro. E você — Refere-se a mim — me acompanhe até minha sala.

[...]

— Agora que a paciente já está com os devidos cuidados, preciso que explique detalhadamente o que houve.
— Então doutor — sento na cadeira em sua frente — Sabe, desde que voltei para o Brasil venho percebendo que ela não está bem. Sempre queixando de dores, sempre com mal-estar.
— E porque não procurou um hospital antes? Deixou chegar a esse ponto?
— Sophia detesta hospital. Não tinha como obriga-la.
— Entendo.
— Mas como é a situação dela?
— Ah sim, bom pelo o que vi no laudo dela. A paciente está com um quadro de desidratação elevadíssimo, coloquei-a no soro por conta disso. Agora, eu vou fazer um hemograma para ver o estágio da anemia.

— Como assim? — Pergunto assustado.
— Tenha quase certeza que a desidratação veio acompanhada de uma anemia. Então preciso fazer esse exame e espero descartar problemas mais graves ainda. Ela se queixou em algum dia sobre enjoos, dores na região do abdômen e sonolência?
— Sim para as três perguntas.
— Pode ser que isso tudo não seja certamente um problema.
— O que quer dizer?

Gente, desculpem o atraso, só que agora o 2° BI está com tudo. Semana lotada de testes e de trabalhos, por isso fica cada vez mais difícil ter tempo para postar aqui. 
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