segunda-feira, 30 de março de 2015

Without you I don't live - Capítulo 112


[Rio de Janeiro, Brasil, 12 de Junho de 2014, 16h35]

Desde o dia que o Micael falou que demoraria mais tempo para voltar, nós não tivemos contato. Mandei algumas mensagens e perdi as contas das vezes que liguei. Não entendia pelo qual motivo ele estava dando um “gelo” em mim. Esses 4 dias passaram bem devagar, não vou mentir. Aquela sensação boa que tive na primeira semana já não estava mais aqui. Não conseguia colocar nada na boca que já colocava tudo para fora. E ainda minha pressão caiu 2 vezes, ainda bem que não estava sozinha. Agora sim eu estou realmente preocupada. Liguei para minha mãe e ela mandou eu procurar um médico, entretanto a médica que eu sempre trato atende em São Paulo, logo vou ter que pensar o que fazer, já que não tem como ir para lá nessa semana nem na próxima. Agora estou no Jardim Botânico com a Lua, estava realmente precisando de algo assim. Tentar dar uma fugidinha da correria do dia a dia.

- E aí? Está melhor?
- Um pouco. Eu adoro esse lugar.
- Também. - sentamos.
- Lua, você tem conseguido falar com o Micael?
- Eu? - ela ergue o corpo bruscamente, levo susto.
- Sim.
- Não Sophia, faz um tempão que não falo com ele. Por quê?
- Ah, porque eu não consigo falar com ele já faz quatro dias.
- Entendi.
- E eu queria falar com ele hoje, já que é Dia dos Namorados - abaixo a cabeça.
- Calma ruiva, mais tarde você vai falar com ele.
- Nossa, tem tanta certeza? - ri
- Tenho.
- Acho melhor irmos embora, daqui a pouco vai fechar.
- Ok. Sophia posso fazer uma pergunta? - vamos em direção ao estacionamento.
- Fala.
- Você não está achando estranho essas coisas que vem sentindo?
- Claro que acho.
- Então porque não procura um médico logo?
- Bom, antes eu não estava preocupada não, mas agora confesso que estou intrigada.
- Vai procurar um médico logo. Porque vou falar uma coisa. - entramos no carro
- Pode falar

- Ou você está com alguma coisa muito grave ou está grávida. - gargalho
- Ficou maluca?
- Não.
-  Deus me livre estar doente e quanto a gravidez é impossível.
- Impossível?
- Claro, você sabe muito bem que o Micael está em Los Angeles.
- Ok, não vou continuar essa conversa porque vamos acabar brigando.
- Melhor mesmo.  Quando tiver uma folguinha vou para São Paulo, minha médica atende lá.
- Vai ficar passando mal até lá?
- Não, eu estou tomando uns remédios.
- Que remédios?
- Pra dor de cabeça, mal-estar, enjoos.
- Você é impossível.
- Vamos na sua casa primeiro?
- Aham. Esqueceu que seu carro ficou lá?
- Tinha esquecido mesmo.
- Está com a cabeça onde, mulher?
- No meu moreno

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