sábado, 6 de dezembro de 2014

Without you I don't live - Capítulo 69




Convido Micael para uma chamada de FaceTime e ele aceita logo na primeira.
- Oi, meu amor
- Oi Sophia, por acaso não esqueceu nada que tínhamos marcado ontem?
- Pois é - coro - Eu acabei saindo com o pessoal e esqueci mesmo.
- Percebi. Fiquei  igual a um otário esperando a bonita aceitar a chamada.
- Desculpa? - fecho os olhos
- Você deveria ser banida do mundo.
- Eu? Mas porque?
- Ah, esse seu jeito faz-me ficar impossibilitado de permanecer bravo.
- Que bom! -  comemoro sorrindo
- Vou te processar.
- Ridículo - mostro língua
- Então, como foi a saidinha com o povo? Estou com saudade deles.
- Foi ótima. Fomos naquele barzinho que costumávamos ir.
- Aquele perto da praia? Aquele que você pegou um garoto bem na minha frente: Impossível esquecer - ironiza
- Esse mesmo. - debocho -  Tinha uma banda tocando lá como nos velhos tempos e também tinha um garçom de olhos azuis que pelo amor - abano - me - se não tivesse compromisso com certeza iria ligar para o número que me deu.
- Abrahão! Que assanhamento é esse? Ele te entregou um número para ligar? -  fica zangado
- Sim, deveria ter guardado o papel -  alfineto - o 
- Isso, deveria mesmo - cola os lábios
- Deixa eu falar o que aconteceu, ciumento.
- Não fica falando desse garçom pra mim não.
- Posso falar?
- Pode, Pode. Conta a parte dele ter te entregado um número de telefone. Isso que quero saber.
- Tá, o bar já estava  quase vazio, pedi a conta e naquela caderneta tinha um papel separado escrito um número e um " Para a Ruivinha da mesa 15" embaixo.
- Primeiro, porque ele te entregou esse bendito número? Segundo, que intimidade é essa para sair colocando apelidinhos na namorada dos outros.
- Com certeza queria que eu ligasse para aquele número.
- Ainda está com o papel aí? Se tiver, deixa bem guardado que quando chegar no Rio vou mostrar quem é o namorado da tal ruivinha da mesa 15.
- Para minha alegria, devolvi o papel na hora que estava indo embora dizendo que tinha namorado. Os amigos dele começaram a rir  -  gargalho ao lembrar da cena
- Bem feito. Esse projeto de garçom tinha que virar piada do bar, sentir muita vergonha.
- Coitado, amor - abaixo a cabeça tentando conter o riso.
- Coitado de mim - vira os olhos. -  Já começo a ficar nervoso só de pensar nesse bando de macho indo pra cima de você
- Então não pensa, porque assim também fico nervosa por causa dessas piriguetes americanas com olho grande no que é meu.Imagina quando começar seus shows? Vou começar a andar com uma metralhadora.
- Boa , aí você me empresta pra usar quando começar sua novela.
- Empresto - gargalhamos na mesma sintonia - Agora, tchemo, foca aqui - estalo o dedo.
- Estou focado.
- Preciso falar de um assunto um pouquinho mais sério.
- Assunto sério? Ih lá vem... 

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