quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Without you I don't live - Capítulo 68




[Rio de Janeiro, 9 de Abril de 2014, 2h46]

O Bar já tinha perdido um pouco da lotação, a banda que tocava no início também já foi embora. Meu corpo estava suplicando pela minha cama.
- Eu estou ficando com sono. - Lua ressalta
- Me too - apoio a cabeça no ombro da Mel.
- Ih estão desanimadas - Arthur ri junto de Chay - Nem reconheço.
- Cala a boca, peste.
Levanto o braço chamando o mesmo garçom dos olhos claros que nos atendeu. Ele se aproxima e entrega a caderneta. Retiro o valor da conta e deixo na mesa, enquanto Arthur dividia o preço entre nós. Vejo na caderneta um papel escrito um número de telefone “Para a Ruivinha da mesa 15” começo a rir envergonhada.  O garçom novamente se aproxima com a máquina de cartão de crédito, distribuímos os valores nos cartões.  Passo o número do táxi para  Chay telefonar.  Levantamos, ao ver que passaria na frente dele, desacelerei o passo.
- Desculpa, eu tenho namorado. - sorri e devolvo o papel.
Fecho a carteira e escuto as gargalhadas dos amigos de trabalho dele, acabo gargalhando junto.
- Porque está rindo, criatura? - chego perto de Lua e Mel
- Vocês não sabem o que aconteceu. Dentro da caderneta da conta tinha um papel com o número daquele garçom de olho bonito escrito que era para mim.
- Sophia! - Mel fica perplexa - E você fez o que?
- Ué, eu entreguei a ele e disse que tinha namorado.
- Então por isso aquelas risadas dos amigos dele. Coitado - Lua me abraça
- Ai, não aguento isso não! - reclamo
Continuamos rindo da situação e dos deboches que Lua fazia descaradamente do garoto enquanto esperávamos o táxi.
- Ei, vai todo mundo em um táxi só? - pergunto
- Lógico, é só você a Lua ou a Mel ir sentada no colo de alguém. - Chay responde
- Eu não - Elas falam juntas.
- Ah não, Lua, você é a mais baixa.
- Não importa.
- Importa sim.
- Ó, o táxi chegou - Arthur aponta para o carro parado a nossa frente.
- Eu vou no colo da Melanie então! - nervosa, entro por ultimo.


O Táxi deixa Mel em seu apartamento e logo faz o mesmo comigo. Entrego o dinheiro rachado da corrida até ali. Aproximo - me e o porteiro já abre. Ando devagar, pois estou sentindo uma forte tontura, tudo está girando. Vou até o elevador pressiono o botão para chamar, demora alguns segundos e faço o mesmo com o número oito. Abro a porta do meu apartamento ainda rindo da cara do garçom, penso em me jogar no sofá mesmo, mas a probabilidade da minha mãe acordar e brigar comigo por causa da bebida é bem maior. Subo as escadas até meu quarto, lá jogo minha carteira na poltrona e deito.

[...]


Acordo com minha cabeça extremamente dolorida. Olho para meu corpo e ainda  estou com o vestido da noite passada. Meus sapatos se encontram jogados em um canto e minha carteira  continua na poltrona com meu iPhone dentro. Levanto calmamente, odeio ficar com essa ressaca, cabeça dolorida, corpo dolorido, pé dolorido, pelo amor de Deus. Reclamo. Isso é pra você aprender, Sophia, a não beber quinhentas coisas. Repito para mim mesma. Prendo o cabelo e pego meu celular. 13 ligações e chamadas de FaceTime do Micael. Putz, esqueci!  Agora ele deve estar furioso. Olho uma mensagem do próprio, perguntando se tinha esquecido. Prefiro não responder. Vou ao banheiro faço toda minha higiene e me obrigo a tomar um banho de água bem fria para acordar. Saio e coloco um vestido Mullet com a parte de trás indo até a panturrilha estampado de flores.  Respondo o Micael com um “Meu Amor?!” e desço.
- Nossa Sophia Sampaio Abrahão, acordou cedo, hein? - Minha mãe me analisa do sofá
- Ai Dona White, to com uma ressaca terrível por ontem.
- Vai, bebe mais. - ironizou
- Não vejo graça. - mostro língua
- Ah filhota, vem cá - abraça-me
- Esqueci-me do FaceTime com o Micael.
- Sério? O Gustavo também ligou pra cá querendo falar contigo hoje.
- Ah não, hoje to sem paciência.
- Sophia, resolva isso logo com o Gustavo, Já está demorando demais.
- Mãezinha linda do meu coração - ri - Eu vou falar com o Gustavo, mas nesse exato momento vou correndo para a cozinha pegar uma maça e vou ligar para o meu moreno.
- Vai, prefiro nem falar nada sobre esses jovens aí.


Estão curtindo? Querem mudanças?

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