segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Without you I don't live - Capítulo 172



Assim que chegamos ao pátio, Sophia avista a mãe e sai correndo até ela; eu, estando com o coração à mil por minuto, travei um pouco os passos. Não faço ideia de como os pais dela vão reagir. Tomara que dê tudo certo. Aproximo-me lentamente dos três empurrando o carrinho com as malas.
— Oi Micael! — Renato me puxou para um abraço. — Como está?
— Tudo ótimo. E com o senhor?
— Tirei umas férias do trabalho, então está mais tranquilo.
— Com certeza! Está planejando viajar?
— Sim, mas não tenho ideia para onde ir.
— Se quiser eu te ajudo a pesquisar uns lugares bem legais.
— Não vai falar comigo não, Micael? — Branca segura meu braço e vem até meu encontro. Esquinado, olho para a Sophia pulando no colo do pai.
— Oi sogrinha! — Gargalhamos — Desculpa — Beijei-a no rosto.
— Está tudo bem? E o trabalho?
— Trabalhando demais. Agora já tenho um monte de shows marcados.
— Algum é aqui em São Paulo?
— Aham. Vou ver a data direito e te falo. Quero todo mundo presente. Você acredita que até hoje sua filha não foi me ver.
— Não acredito, Sophia. Como assim?
— O que? — Ela passou o braço pela minha cintura.
— Não foi ver o Micael cantar ainda, por que?
— Não tive oportunidade. Mas lógico que assim que puder eu vou.
— Por que demoraram? — Renato perguntou.
— O voo atrasou e ainda deu uns problemas técnicos.
— Mãe, vamos logo para a casa, preciso descansar.
...

      — Por que você traz tanta coisa? — Coloco as malas no chão do quarto da Sophia. — Sério, quem vê pensa que vamos ficar uma temporada inteira aqui.
      — É que tem umas coisas aí que vou deixar no meu quarto aqui para minha mãe poder dar.
      — Agora sim entendi. — Dou um selinho rápido — Te amo tanto.
      — Falei para minha mãe que daqui a pouco descia para falar com ela.
      — Acho que vou desmaiar. — Ela solta uma gargalhada estrondosa.
      — Você prefere que eu fale com eles sozinha?
      — Óbvio que não. Não vou deixar você sozinha nessa.
      — Sabe, eu não acho que minha mãe vai brigar conosco, ela deve gostar da ideia de ter um neto ou uma neta.

      — Vamos parar de especulações, isso já está me deixando maluco. Vem. — Levanto e estiro a mão para ela segurar.
Saímos do quarto dela e seguimos até a sala. Renato está sentado ao lado de Branca, vendo um filme de guerra, não me era estranho, mas com tanto nervoso, não lembrava o nome.
      Sophia pede licença e senta no sofá à direita deles, faço o mesmo. Percebo que ela já descera com as fotos do ultrassom, porém ainda veste o moletom.
      Levantamos e fomos em direção a sala de jantar, a mesa estava deslumbrante, mas confesso que na hora já estava vendo tudo girando. Os pais dela sentaram de frente a nós
      Eu não fazia nem conta de como meu coração estava acelerado. Seguro a mão contra o abdômen para não demostrar tanta tensão.
      Sophia começa falando com os pais. Eu iria primeiro pedir a mão dela em casamento e depois contaríamos do nosso filho. Eu acho que pedir ao pai à mão da filha em casamento é um sinal de respeito com a família.
      Já estávamos ao meio do jantar, Sophia continua intermediando a conversa. Ela sabia o quanto eu estava nervoso, então segura minha mão embaixo da mesa. Espero Dulce trazer a sobremesa e tomo a palavra. 

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