Without you I don't live - Capítulo 164

Solto sua boca com desejo, mordisco um pouco o lóbulo de sua orelha enquanto mexo em seus brincos. Faço uma estrada de leves mordidas até sua clavícula, ela geme baixo, talvez pelo pequeno choque térmico de meus lábios em sua pele.

— Amor, você está me tirando do sério. Consegue elevar minha libido numa facilidade. — Ela soca meu braço.

Aperto-a mais contra mim e acaricio toda a extremidade de suas costas nuas pelo decote do vestido. Percebo-a toda arrepiada. Essa mulher é gostosa demais,é uma perdição em pessoa, cara, desde que a vi já fui hipnotizado, virei um bobo, um marica perto dela. É nítido a mudança que ela causou e mim. Ela continuava beijando-me insanamente. Afastamos para pegarmos ar. Pego-a no colo e encosto na parede, Sophia por sua vez enlaça as pernas em meu quadril.

— Você é anormal, sabia?

— Culpa sua.

— Minha? — Suga uma parte de meu pescoço — Você fez tudo isso sozinho?

— A ideia sim, mas precisei de uns cúmplices. Acho que poderíamos deixar para conversar depois, o que acha?

— Acho digno. — Beijo-a com o dobro de selvageria no começo. Brinco um pouco com sua língua e começo a pressioná-la ainda mais contra parede. Sophia passeia as unhas por toda a minha nuca, essa sim sabia como deixar um homem fora de si.

Assim que a ponho no chão, vejo com se uma fera a invadisse por inteiro. Sophia logo pega a barra da minha blusa, tira-a e joga sem direção. Assusto um pouco com essa atitude dela, quase sempre era preciso um certo esforço para atiça-la.

Deixo-a tomar a direção um pouco, no entanto, puxo-a encaixando uma das pernas entre suas coxas. Gargalhamos. Nós tínhamos isso, éramos muito mais que namorados, agora noivos ... somos típicos melhores amigos. Como se fôssemos uma única pessoa mais em dois corpos.

— Calma amor. — Ela se solta com dificuldade. Paro com os braços na cintura, olhando-a com sarcasmo. — Eu não quero que quebre. — Sophia pega a caixa com o par de sapatinhos do bebê, coloca a chave dentro e a deixa sobre o criado-mudo. Sigo-a com os olhos. — O que foi?

— Sério mesmo que parou de me beijar?

— Não seja por isso. — Voo para cima dela, seguro firmemente sua cabeça, encaixando nossos rostos. Nosso beijo penetrava por todo o corpo como uma corrente elétrica, firmo sua cabeça; toco com os lábios todos as partes do rosto, desde a testa até o queixo.

Sophia procura pela barra da minha camisa, levanto os braços para ir mais rápido. Ela começa a traçar círculos com as unhas por todo o abdômen, lógico, sem para o beijo.

— Olha o corpo desse homem, Senhor guiai-me. — Fala bem baixo, porém consigo ler seus lábios.

— Eu ouvi. — Rio.

— Era para ouvir mesmo. Isso que dá ter um corpo gostoso do caralho.

— Digamos que é meu ponto forte. As mulheres adoram. — Aliso a barriga; Sophia senta na cama, cruza os braços e as pernas simultaneamente. Oh minha perdição!

— Elas não têm que adorar nada não. — Cruzo os braços, imitando-a.

— Por que?

— Porque você já tem uma que adora, não precisa de outra.

Com uma das mãos empurro-a para deitar, enquanto a outra começava a acariciar a parte interna de sua coxa. Tomo seus lábios volumosos e bem marcados pelo batom vermelho, aos poucos, tento descer a manga de seu vestido. Sophia logo entende minha intenção e me auxilia para retirá-lo. Assim faço e disparo para longe aquela peça.

— Nunca mais jogue minhas roupas desse jeito.

— Quer que eu vá lá pegar do chão? — Pergunto apenas por brincadeira, não sairia dali por nada no mundo.

— Não ouse sair daqui.

Ela veste uma lingerie vinho, ressalta seus seios mais fartos que o normal e deixa à mostra todo seu corpo. Seu abdômen já tinha uma pequena elevação. Estabilizo um olhar fixo para o seu sutiã, vejo umas rendas como textura. Enfim, agora não sabia definir nada.

— Ei! — Ela levanta minha cabeça, não a deixo falar outra palavra sequer. Abocanho seus lábios e os chupo entre os beijos. Sophia está com as duas mãos livros, portanto não se contém em deixa-las paradas. Arranha-me.

Largo seus lábios e me permito distribuir mordidas e chupões por todo o corpo dela. Começo pelo lóbulo da orelha, sinto cócegas pelo brinco grande que usava. Desço pelo pescoço, passo pelo seu colo, sigo o percurso por entre seus seios. E o entorpecente natural dessa mulher já me drogava. Passo por sua barriga, sorrio novamente por já estar crescendo, fico um longo tempo ali, acariciando não só ela, quanto o bebê.

— Para vai. — Fala com a voz presa, sinto que ela já estava fora de si. Ponto para mim!

— Fica caladinha que eu sei o que faço. — Espero algum deboche de sua parte, mas ela acata minha ordem.

Volto a distribuir beijos na parte interna e externa de sua coxa. Envolvo as mãos em seu quadril, aperto-os; Sophia os ergue com dificuldade e trava os mesmos. Estremeço com seus pés gelados enlaçados em minha lombar. Gostosa! Distraio-me em suas curvas delineadas, levo um susto quando percebo que era ela quem está sobre mim. Como? Tento retomar meu lugar, em cima dela, mas tenho os braços atados por ela; também tento mexer meu quadril, inutilmente, já que ela permanecia sentada sobre meu abdômen.

— Será que agora poderemos parar de brincar um com o outro? — Indago-a.

— Faça o que quiser. — Ela retira o cinto que uso e abaixa minha calça.

— Quem não conhece pensa que é anjo, mas se bobear faz estrago. — Pego-a pelos longos cabelos. Ela joga a cabeça enquanto solta alguns gemidos e risadas baixo. Sô vem para cima de mim e incorpora totalmente a fera existente em seu subconsciente. Adoro-a assim. Abro bruscamente seu sutiã, não aguentava mais esse martírio.

— Vou acabar com você! — Falo em seu ouvido.

— Prova. — Desafia.

— Duvida? — Tenho cuidado ao segurar um de seus seios, não queria machucá-la. — Você não sabe com quem está mexendo.

— Estou louca para descobrir como meu futuro marido se desenvolve na cama.

— Depois disso vai até casar mais rápido.

Cansamos de conversar, aprofundo ainda mais nas preliminares; Sophia o mesmo. Sacio-me de todas as partes de seu corpo. Não fazia ideia do tempo que ainda estávamos ali. Naquele jogo de provocações.

— Porra,Sophia! — Puxo ainda mais seus cabelos em minhas mãos, seguro sua cabeça intensificando seu movimento.

— Você vai acabar com a minha cervical. — Gargalhamos juntos por mais uma vez naquela noite.

Já nem consigo pensar em mais nada, já estava possuído de tanto prazer que ela conseguira me dar. Sophia é de uma potência na cama que deixa qualquer homem à beira de um ataque cardíaco.

Não aguento mais, parecia que alguém ateou fogo naquele quarto, porque é imensurável o valor da sensação térmica. Essa mulher parece ter uma tempestade dentro de si.

— Vem...vem aqui. — Solto os cabelos, agarro-a fortemente pelo braço e faço-a deitar. Subo por cima dela, demostrando posse. — Adoro quando você mostra esse seu lado mais piranha! Me delira.

— Eu ainda não estou sendo totalmente. — Ela dá uma piscadela sexy.

— Então seja.

— Então me fode logo, caralho.

Gargalho pela sua fala. Faço do jeito que ela pede. Evitamos algumas posições, já que Sophia reclamou de dor na lombar pela gravidez. Quando ela tinha as mãos livres, logo cravava as unhas em minha nuca; só para deixar-me mais desestabilizado. Por fim, deixo fazer o que quiser, e nem por isso ela me decepciona, muito pelo contrário. Toda vez que fazíamos sexo era uma nova descoberta dela, como se fosse uma caixinha de surpresa. Estava disposto a abrir essa caixinha até o limite.

"Whenever blue tear drops are falling and my emotional stability is leaving me there is something I can do. I can get on the telephone and call you my baby, and Honey I know you'll be there to relieve me. The love you give to me will free me. If you don't know the things you're dealing, I can tell you, darling, that it's Sexual Healing"