quarta-feira, 22 de julho de 2015

Without you I don't live - Capítulo 141


Por ora desenvolve em mim uma vontade insensata de entrar naquele quarto, onde creio que Micael estava, e resolver enfim essa situação. Admito que eu não venho sendo uma boa pessoa, tampouco uma boa namorada, mas ele ao menos se dispôs a entender meu lado. Muito fácil falar que está tudo bem, quando o seu lado é o menos afetado. Entro no meu quarto e esmurro a porta. Lanço-me bruscamente para minha cama.

[...]

  Como havia previsto, não consegui ficar dentro do quarto. As paredes de lá pareciam despencar em minha direção. O teto então, tinha a sensações que a qualquer segundo também desabaria sobre mim.
   Levanto rapidamente e meu celular vai de encontro ao chão. Isso mesmo, burra, quebra a merda do celular! Solto em voz alta. Apanho-o e olho as horas. 3h27.  Realmente estava tudo dando certo. Sorrio sarcástica. Atiro-o novamente para a cama, desço as escadas e vou até a cozinha, derrubando tudo o que aparecia pelo caminho. Bebo um copo de água tão gelada que passou ardendo pela garganta, em seguida subo mais uma vez para o meu quarto e entro no banheiro.
  Começo a remexer todos os armários buscando um calmante reserva. Pego apenas um comprimido, apesar da vontade ser de tomar todos da caixa, não queria morrer intoxicada e nem fazer mal ao bebê.  Agora não, pelo amor de Deus, agora não! Refiro-me à leve tontura que senti. A agitação em meu corpo sobressaía-se da raiva. As mãos agora estavam geladas e muito mais trêmulas. Pego o celular estirado na cama e desço mais uma vez para sala. Estou desnorteada aqui, sinto-me sufocada. Oro para o dia amanhecer nessa cidade.

Micael Narrando
 Não consegui pregar o olho durante a madrugada inteira. Ouvi cada passo da Sophia e todas as coisas que havia derrubado lá embaixo. Nesse momento só queria sair daqui sem que ela percebesse, não queria ouvir sequer uma palavra da boca dela. Ajeito apressadamente a cama, Coloco o celular já descarregado no bolso junto com a carteira. Por Deus, teria um táxi a disposição, até porque Rio de Janeiro começa antes mesmo do dia nascer.

  Saio do quarto calmamente e vou até a escada, porém tudo cai em terra quando a vejo sentada no sofá, imóvel, olhando alguma coisa que não faço ideia do que seja.
— Onde vai? — Ela falou tão rouca que por um momento quis tomá-la em meus braços e a encher de beijos.
— Vou embora. — Termino de descer as escadas e paro na frente dela.
— Não, precisamos resolver nossa ... — Sophia encarou-me com um olhar vazio.
— Hoje não, por favor, eu não aguento mais.
— Eu também não aguento mais, Micael.
— Eu falei que hoje não! Vai descansar que pelo jeito não conseguiu dormir que nem eu.
— Nem mesmo meu remédio adiantou. — Ela fala ainda mais fraca. — Mi...Micael me dá um minuto. 

11 comentários:

  1. Respostas
    1. nao sei se vai dar pra postar hj, pq tenho outro aniversario pra ir

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  2. nao quero q briguem mais

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  3. Quando ela durmisse ela podia sonha com o bebê tipo o bebê falando não tem culpa de ter ido para ali e falando que vai se comportar dentro, igual um texto que eu vi no face, by, :bia

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  4. Ahh Nn Quero Que Eles Briguem Mais ..Maais..

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  5. posta mais já to surtando com tanta briga deles quero eles bem de novo. bjsssss

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