sexta-feira, 17 de abril de 2015

Without you I don't live - Capítulo 117


- Eu menti pra você poder acreditar e eu fazer a surpresa.
- Ridículo - dou alguns tapas no seu ombro.
- Ai Sophia
- Por isso que ficou rindo não é? Sabia que estava mentindo.
- Era porque eu não queria que você chorasse.
- Mas eu chorei sim e ainda fiquei com muita raiva. Quis te matar.
- Desculpa branquela, é que fazia parte do plano. Você não está feliz agora?
- Muito.
- Então valeu a pena tudo isso.
- Valeu. - sorri.
- Quando eu tive certeza que já estava tudo pronto para voltar, eu escolhi o dia 12 por se Dia dos Namorados, mesmo. Pedi ajuda da Lua para conseguir a chave do seu apartamento.
- Só podia ser ela.
- Aí eu fiquei em peguei o voo dia 10 e fiquei na casa da minha mãe, que por sinal quase teve um colapso nervoso em saber que estamos juntos
- Está brincando?
- Lógico que não, minha mãe sempre foi apaixonada em você Sophia.
- Eu amo sua mãe, sinceramente.
-  Daqui a pouco vou perder a namorada e a mãe. - abraça-me apertado -  Eu pedi para a Lua sair contigo, então quando estavam voltando ela me ligou e vim pra cá.
- Como passou na portaria e na segurança?
- Falei com um colega que mora no outro bloco. Mobilizei todo mundo, meu anjo.
- Você ficou um tempão esperando, não é?
- Fiquei, e a senhorita ficou enrolando aqui.
- Não poderia imaginar que estaria no meu quarto, poxa.
- Entendo, meu amor. Estou só brincando.
- Ficou nervoso lá em cima?
- Pra caramba! Comecei a tremer.
- Ai meu Deus, coitadinho - agarro sua cintura - Mas porque não respondeu minhas mensagens e nem atendeu minhas ligações?
- Porque com certeza falaria alguma coisa e iria estragar toda a surpresa.
- Se eu soubesse que era isso nem teria ficado brava.
- Viu só! Agora está com remorso.
- Um pouquinho, entretanto estou extremamente feliz por estar aqui.

- Eu também. - beija a parte de cima da minha cabeça.

Ficamos agarrados por alguns minutos até que o vejo vidrado na televisão, para ser precisa, em uma reportagem de futebol. Mexo-me buscando um carinho.
- Amor.
- Oi.
- Quer mesmo ver isso? Eu estou aqui na sua frente depois de ficarmos longe, louca para te dar um beijo e você ainda ... - Micael interrompe bruscamente com um beijo voraz. Ele leva suas mãos até a extremidade da minha nuca, apertando-a. Viro um pouco o rosto para a direita enquanto nossas línguas se movimentavam no mesmo ritmo.  Lentamente afasto-me e apoio a cabeça em seu peito, abraçando-o.
- Lembrei de uma coisa.
- Lá vem.

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