segunda-feira, 13 de abril de 2015

Without you I don't live - Capítulo 116


- Então a gente pode comer qualquer besteira agora e saímos a noite.
- Não posso comer mais besteira nenhuma.
- Não pode?
- É. Estou com o estomago todo dolorido de tanto passar mal.
-  Que dó. - dou um selinho nele.
- Acho que você tem algumas coisas para me explicar.
- Tenho?
- Você ama ficar se fazendo de desentendido. Vou tomar um banho, isso sim. - forço seu ombro para sair de cima de mim.
Levanto.
- Você é um tipo uma perdição mesmo, Meu Deus.
- Olha pra mim. - seguro seu queixo
- Eu já estou olhando.
- Eu vou tomar um banho e quando terminar eu vou estar te esperando lá embaixo para explicar essa história inteira, inclusive como veio parar aqui dentro e SEM mudar de assunto
- Sim senhora.
Deposito um selinho rápido em seus lábios e entro no banheiro.

[...]


Coloco um short curto azul e uma regata estampada simples, penteio meu cabelo e amarro - o em um rabo de cavalo firme. Vou direto para a cozinha e encontro meu moreno sentado no banco mexendo no celular.

- Da para fazer bolo. -  apoio na bancada em seu frente.
- Bolo dá trabalho, não dá?
- Pra fazer não, mas demora para assar. Pode ser sanduíche ou vai querer me acompanhar no meu suco?

- Aquele suco ruim? Credo!
- Estou zoando contigo, nem eu consigo tomar esse suco mais.
- Viu, agora toma trouxa - gargalhamos.
- Olha aqui, meu querido, eu só não estou tomando porque não estou conseguindo segurar nada no estomago. É diferente.
- Essas coisas de magro é tudo ruim.
 - Para com isso, Micael. - abro a geladeira. - Tem salada de frutas também. - Pego o pote e coloco em cima da pia.
- Prefiro sanduíche.
- Ótimo, eu continuo na minha salada.


[...]


- Agora fala. - deito com a cabeça nas pernas dele
- Desde o começo?
- Claro! Antes me responde se você realmente veio para ficar ou só para visitar. E aquela proposta de ir para Vancouver e depois para Barcelona?
- Você que se prepare, porque vim para encher muito sua paciência.
- Não acredito, está falando sério? Sério mesmo?
- Aham.
- Aí meu amor. - Levanto assustada. - Não pode ser.  E a proposta?

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