sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Without you I don't live - Capítulo 174


      — E o trabalho de vocês, como fica? — Meu sogro pergunta.
      — Quanto a novela, já resolvi a situação com meu diretor e o Micael vai continuar fazendo o que faz. Eu fico com o bebê nos dias de show, sem problemas.
      — Isso tudo é uma loucura. — Renato quis levantar da mesa, mas mantem-se reto.
      — Eu sei pai, mas agora não adianta mais. Daqui a alguns meses vai ter um bebê sim e o importante e que eu e ele vamos estar juntos. Eu não queria ter decepcionado vocês, desculpa, de coração.
      Encaro-a e vejo as lágrimas rolando pela bochecha. A última coisa que eu queria era que ela voltasse com a revolta contra o nosso filho.
      — Sophia, você não decepcionou ninguém. Eu só estou falando porque no fundo queria que aproveitasse bem sua vida, trabalhasse muito e depois arranjasse um filho. Mas eu sei que você tem total capacidade de educar essa criança, sempre teve. — Ele segurou a mão dela.
 — Você já é uma mulher, tem o próprio apartamento, próprio trabalho, própria renda. Sempre, desde adolescente, já admirava sua determinação. — Procurei permanecer em silêncio. Não queria atrapalhar aquele momento dos pais com a filha, mas também queria pega-la no colo e a fazer parar de chorar.
— É difícil para os pais perceber que sua garotinha já é uma mulher e que vai ser mãe. — O pai dela também se aproximou dela. — Mas eu confio em você e sei que será uma mãe e tanto. E eu confio em você também, Micael. — Disse colocando a mão em meu ombro. — Você tem agora as duas pessoas mais importantes da minha vida. Proteja-as.
...
Depois de todo o jantar, ainda conversamos mais um pouco. Graças a Deus foi bem mais tranquilo. Sophia mostrou a foto do ultrassom e até deixou a mãe dela tocar na barriga e tudo mais. Não me aproximei muito, queria deixá-los aproveitar o momento.
Renato foi até o escritório para pegar o notebook, já iria ajudá-lo a encontrar alguns lugares para uma digna viagem. Sophia foi para o seu quarto junto da mãe. Imagino que as duas estejam tendo um “papo de mulher”, gargalho sozinho pensando se ela estaria contando como e onde o bebê foi feito.
Continuei mostrando ideias para ele e também mostrei alguns sites com recomendações e críticas de algumas agencias e de hotéis para passar a temporada. Branca ficou um pouco mais de tempo com a Sophia lá dentro. Queria logo falar com ela, saber como realmente estava depois de tudo isso.    
Começo a mexer em algumas redes sócias, falo com alguns fãs no twitter e respondo algumas mensagens. Por mais dez minutos, Branca saí do quarto da Sophia e senta ao lado de Renato para olhar os destinos. Percebo então uma brecha para ir correndo para ela. Dou um boa noite para cada um e agradeço aos dois por tudo que fizeram.
Esse apartamento é bem grande, tinha várias portas, só não me perco porque sei que a porta da Sophia tem um quadro bem grande ao lado, uma foto dela. Na foto Sophia tinha o cabelo num tom loiro escuro, aparentemente sete anos, pois estava banguela. Bato na porta antes de abrir, assim que ela responde, abro devagar.
Sophia parecia minúscula deitada encolhida naquela cama gigante que tinha. Ela me encara com o rosto inchado, porém sorrindo. Sento ao seu lado.
— Eu admiro você, sabia? Admiro essa determinação, esse gênio, esse temperamento. Admiro você por inteiro. 
— Deita aqui. — Bate no espaço ao lado direito. — Estou precisando de um abraço seu.
Troco de roupa rapidamente. Coloco no lugar da calça jeans, uma calça de moletom. Já estávamos em período frio, ainda mais aqui em São Paulo e com o ar-condicionado ligado.
— Pronto. — Puxo-a pela cintura e ela deita sua cabeça em meu peito. Solto o coque em seu cabelo, para acaricia-lo até dormir
— Obrigada de coração por tudo o que falou, por tudo o que fez/faz/fará por mim. Obrigado por ser esse cara tão maravilhoso, tão gentil e tão cuidadoso comigo. Prometo te fazer o marido mais feliz do mundo. — Gargalhou.
— Com uma mulher dessas não tem como ficar triste.
— Para de brincar, eu estou falando sério.
— Eu também. Você é foda demais, amor. É sinistra em todos os sentidos. Tem um caráter invejável e é de um coração tão grande. Queria ser pelo menos 10% da pessoa que é.
— Posso te pedir uma coisinha só?
— Peça à vontade.
— Me dá um beijo.
— Só um que você quer?
— Isso já é contigo. — Ela morde os lábios.
Ela estava de um pijama de frio, era muito macio aquele tecido. Levanto rapidamente a blusa para beijar sua barriga e desço mais rápido ainda. Teria que me controlar de não a agarrar aqui, na casa dos meus sogros.

Amores, tenho uma boa e má notícia ;) A má primeiro rs, estou com um problema no pulso, então por enquanto não posso escrever muito. Vou continuar escrevendo, mas só usando uma das mãos ;( Rapidinho já volto a funcionar como antes. E a boa é que as semanas de provas acabaram! Enfim, espero que compreendam. Sei que piso muito na bola com vocês mas infelizmente essas coisas acontecem...

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