domingo, 3 de maio de 2015

Without you I don't live - Capítulo 121


- Até agora não consegui assimilar que você está aqui na minha frente.
- Por que não?
- Ué, porque você me enganou direitinho.
- Até que enfim, merecia ganhar pelo menos uma vez.
- Não entendi.
- Eu pensei que ia dar tudo errado, já que eu tenho uma namorada tão esperta.
- Sou espertíssima.
- Eu sei disso. Lembro muito bem que no dia do seu aniversário de 20 você descobriu a festa surpresa.Deu um baita trabalho.
- Ah amor, estava muito na cara.
- Lógico que não. - arqueio a sobrancelha e mostro língua.
- Estava sim.
- Claro que não. A gente estava fazendo tudo direitinho, não consigo entender como que descobriu.
- Você achou mesmo que eu não perceberia os olhares que trocava com a Lua, com a Mel, com todo mundo? Eu lembro que fui juntando um fato com outro e aí descobri.
- Mesmo assim, Contigo é tudo mais complicado
- É porque é sou extremamente esperta e inteligente.
- Demais, por causa disso pensei que ia descobrir tudo. Mas você gostou dessa surpresa?
- Ainda tem dúvidas? Eu amei muito, muito, muito - ele segura minha mão.
- Já não estava aguentando essa situação. E era cada vez pior ver suas cenas na novela.
- Porque pior?
- Por que tinha horas, praticamente todas as vezes, eu sentia uma vontade louca de entrar dentro daquela televisão e te agarrar.
- E eu aqui querendo te ver cantar.
- Calma amor, já falei que terão um monte de shows para você assistir.
- Sei, mas a ansiedade é maior. Você não respondeu minha pergunta?
- Pergunta?
- Sim, eu perguntei se você vai dormir lá em casa.
- Depende se vai querer.
- É claro que eu quero.

[...]
- Aqui - entrego o cartão para o garçom.
- Não vai dividir!
- Micael!
- Não começa.
- Por favor, divide a conta.
- Tudo bem. - o garçom responde-me com um sorriso.
- Irmão, passa nesse aqui. O valor inteiro. - Fecho a cara.
- Amor, para com isso. Deixa eu pagar metade pelo menos.
- Não deixo.
- Olha só... - interrompe - me
- Sophia chega!
Micael acaba de fechar a conta com o garçom da Pizzaria. Retoco o batom ainda na mesa. Pego minha bolsa e levanto.
- Sô! - não respondo até chegar no estacionamento.
- Eu vou dar na tua cara! - sinto - o puxando o meu corpo e colocando sentada em cima de um carro estacionado bem antes do meu.
- Vai fazer o que mesmo? - rio
- Dar na tua cara. - bato no ombro dele
- Vai nada. Você ama esse pretinho aqui.
- Não amo mais.
- Ah não? - afastou-se - Então vou embora.
- Me tira daqui primeiro.
- Então diz que me ama, que eu sou lindo, maravilhoso, que você vai parar de discutir comigo por causa de conta e que você é minha, só minha.
- É muita coisa, Me desce logo, por favor - Ele se afasta mais. - Vem aqui.
- Fala.
- Eu te amo, você é lindo e maravilhoso. O resto esqueci.
- Tem que falar tudo.
- É muita coisa, poxa!
- Não me bate quando descer. - pega-me novamente pela cintura e me coloca no chão.
- Você é rí-di-cu-lo - falo pausadamente entre tapas em seu braço. - Odeio você -arrumo a saia.

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